sábado, 14 de dezembro de 2013

Enfim!

Sexta-feira, 13 de dezembro de 2013 - São Paulo

Faz 1 mês que cheguei e ainda não consegui fazer o post de encerramento desta viagem.

Bom, neste mês que passou deveras rápido sempre que pensava no blog me vinha a preocupação do "será que vou esquecer algo?"

Acho que meu maior esquecimento foi ter passado o dia todo com minha vizinha e sequer tirei uma foto com ela, coisa que felizmente consegui há duas semanas (ufa! não que a foto seja um "troféu" mas sim em consideração pela sua companhia, por sinal muito agradável, e que espero manter contato).


Vou tentar fazer um resumo e um apanhado de tudo.

Já no primeiro dia meu telefone toca (no portão de embarque do vôo SP-Panamá) e problemas pra resolver no serviço, tal que já saí daqui encanado e assim passei a semana com vários problemas de trabalho.

Lá conheci o motorista Marc Antony, que me levou a vários lugares na Cidade do Panamá. Foi uma companhia bem bacana!
Desse país terei como lembrança o Canal (óbvio!!!),

a chuva que tomei em Antón

e a muvuca no aeroporto por conta da queda do sistema da Copa Airlines.

E também de água panela (suco de limão adoçado com rapadura) e da menina da lodjinha do barco que se parecia muito com uma amiga minha.

Em Honduras o principal acontecimento foi o sumiço da mochila, que me fez ficar 3 dias de castigo em San Pedro Sula, cidade mais violenta do mundo, a qual não me aventurei de tanto ouvir muitos e muitos conselhos de segurança.

Lá conheci o Alex (dono da La Posada B&B) que me auxiliou muito no caso "mochila perdida" e a quem sou muito grato.




Tive que mudar de planos por consequência dessa história e acabei na Cidade da Guatemala, de onde me recordo do simpático casal de idosos do Hotel Cantabria, da sra Pilar (creio que dona do mesmo), de quanto andei a pé pela cidade procurando um carregador de baterias e do museu Popol Vuh. Ah, e do pedal de descarga no banheiro!



Não sei se estou ficando tolerante, desligado ou desencanado, mas até agora não me lembro de nenhum mico ou situação desagradável nesses países.

Ainda na Guatemala fui a Flores, onde conheci as ruínas maias de Tikal e redondezas com o motorista-guia Sérgio e com quem bati altos papos sobre política, história, geografia e atualidades de seu país.





De lá cruzei a fronteira (rio Usumacinta) até o México para conhecer outros sítios arqueológicos maias na cidade de Palenque.


Recordo-me do pessoal do Hotel Aguila Real, gente simples e de boa vontade, de ter andado com as mochilas sob o sol forte porque a van não nos deixou nos hotéis e sem dinheiro porque não encontramos câmbio no caminho. Aliás, quando a menina que me trocou o dinheiro perguntou de onde eu estava chegando, eu respondi "Flores, Guatemala", estranhei de sua inocente interrogação: "o que tem lá?" e do meu pensamento calado: "nossa, a cidade é vizinha e você não sabe?"

Tem uma: na van que ia pra Yaxchilán tinha um russo do meu lado cheirando desodorante vencido e que estava me dando náuseas. A solução que tive foi virar de lado e dormir, meu estômago já estava revirado!

Claro, dá-lhe chuva que tem me perseguido esse tempo todo!
Ah, na volta de Palenque tomei uma van, entrei no banco de trás e paguei em moedas. Quando desembarquei veio uma mulher dizendo que o motorista estava reclamando que saí sem pagar. Depois de voltar e explicar o ocorrido, ele se desculpou com um sorriso e aperto de mão. Achei deveras simpático!

Nisso se encerra meu roteiro maia.

Fui em seguida a San Miguel de Allende, um dos melhores lugares pra passar o Dia de Muertos. Embora as festas durem 1 semana, fiquei apenas 3 dias e foi muito bom!!!






Fora a festa, tenho como recordação o tiozinho da recepção, que me deu uma senhora aula de história do Mexico e de atualidades, das cidades de Guanajuato e Dolores Hidalgo, onde fiquei fã do padre Miguel Hidalgo, protagonista do movimento de independência do Mexico. Ah, comer CHAPOLINS!!! gosto de papelão com final meio amargo...

Saí do Mexico e fui parar no Hawaii, com escala em Los Angeles, cujos banheiros do aeroporto são imundos!

Nessa escala o policial da imigração ficou implicando comigo porque todos estavam com malas e eu era o único com mochila.

Ainda no aeroporto eu furei fila da imigração: demorou tanto, eles queriam fechar a esteira de bagagem e ainda tinha gente na fila.

Num almoço rápido conheci um chileno muito simpático com quem dividi a mesa, e ele ficou falando dos meus mascotes.

Na escala de Honolulu nada de extraordinário, somente que tive que andar um bocado porque a distância do desembarque para o check-in da Hawaiian airlines é grande. Estranhei ter que pagar pela mochila grande.

E de Hilo tenho grandes lembranças:

No 1o dia chuva, chuva, chuva, vôo cancelado, tour cancelado, não consegui carona, etc, tudo dando errado!

Mas no 2o dia o contrário! vulcão, observatório, sol, tudo beleza!
Aprendi a dirigir carro automático 4x4 e a usar gps. E conheci também a Simone que foi minha companhia por um dia inteiro.






De Honolulu não tenho muito o que contar. Achei o Polynesian Cultural Center um tremendo faz-de-conta e não me interesso por plantação de abacaxi.

De Pearl Harbor o que mais gostei foi de um video contando os bastidores da guerra. Achei bem legal a parte histórica e tudo mais, entretanto achei exagerado o dramalhão que fizeram sobre o assunto.




Lá tive companhia da tímida chinesinha Tian Yuan.

E encerrei o roteiro com um fim de semana em Los Angeles, onde me senti completamente deslocado e várias vezes pensei comigo: "o que eu estou fazendo aqui?"




Lembro-me da pizza que dividi com uma familia mexicana da mesa ao lado.
Lembro-me do metrô encardido e das estações limpas.
Lembro-me do aquário de Long Beach, muito legal e que poderia ser maior.



Acho que é só! De Los Angeles tomei um vôo para o Panamá, onde o motorista Mark Antony estava me esperando sem eu saber, jantamos


e no dia seguinte tomei rumo pra SP, sem muitos acontecimentos relevantes.





Poxa, levei 1 mês pra escrever só isso?!!! pois é, mal eu cheguei já tinha um monte de urgências e afazeres de trabalho, tanto que eu ainda estou com uma sacola cheia de papéis da viagem para arrumar (as fotos já foram catalogadas, menos mal).

A gente se vê por aí.