Acabou

Domingo, 14 de setembro de 2014 - São Paulo

Estava pensando: nossa, quanta coisa dá pra se fazer em uma semana! mesmo com 2 dias perdidos em deslocamento, como rendeu!

Bem, como sempre, o planejamento minucioso embora sabendo que seria apenas uma semana, mas de forma intensa.

A sorte sorriu pra mim várias vezes, por exemplo ao chegar nas rodoviárias a 5min e ainda conseguir tomar o próximo ônibus. Ou na escolha da pousada, que além de ser bem localizada, proporcionou um guia altamente experiente (e simpático!) com o qual não precisamos sequer alugar barraca. Ou ao arrumar um "guia" lá em Pedro Leopoldo que ajeitou uns pauzinhos para eu visitar e me acompanhar em alguns lugares, ou ...

Mas nem tudo também. Dois dias depois de sair começaram os telefonemas e mensagens relacionadas ao trabalho. Poxa, 52 semanas no ano e os problemas escolhem justo a que eu me ausento! Passei alguns dias sem "desligar" por conta disso, mas fazer o quê... hoje domingão estou trabalhando!

Voltando ao assunto, ao pensar em tirar uns dias, cogitei milhares de lugares aqui e afora mas pensando no pouco tempo total e no tempo perdido em deslocamentos, tomei MG como ponto de partida e acredito que foi uma escolha acertada.

Quando comecei a planejar, eu não sabia NADA sobre Pedro Leopoldo nem Chico Xavier, o meu foco era o Parque do Sumidouro cuja entrada fica mais próximo de Lagoa Santa, cidade vizinha. Mas as coisas foram crescendo e eu lendo e estudando Chico Xavier nesse meio tempo, "já que estou ali, então..." E deu no que deu. Valeu a pena sim!

Fiquei um pouco frustrado, eu achava que a cidade respirava Chico e pelo que andei vendo, somente algumas poucas pessoas frequentam os centros espíritas (ao contrário da igreja matriz, que não consegui sequer entrar de tão cheia, de manhã e à noite).

 

Com relação ao Parque do Sumidouro, eu esperava um pouco mais. Tive que alugar um carro por ter difícil acesso, a entrada Fernão Dias é somente para alguns trilheiros e arqueólogos. O Museu Peter Lund é bonito e espaçoso, mas possui pouco material (o que me impressionou pois a região é riquíssima). O Museu de Arqueologia está mais pra museu de gabinete mesmo. Um ambiente de pesquisas bem interessante, mas senti falta de datações. A historiadora Erika além de simpática é bem consciente.

O ponto alto (em todos os sentidos) destas mini-férias era o Pico da Bandeira, 3o do Brasil (eu cheguei a pensar nos outros 2, mas levaria tempo demais para chegar). Estou queimado de frio e de sol, já descascando mas feliz por ter estado lá!

Fiquei surpreso quando falei com meu amigo aniMauro sobre ir ao Pico e ele querer me acompanhar. Com isso passamos a semana toda a muitas risadas. Foi também uma oportunidade de conhecer mais o Espírito Santo e rever sua família. Meus agradecimentos a todos!

Uma semana e tanto! Ao chegar em Cumbica minha família já estava me esperando e hoje recomecei a rotina.
Mas já me preparando para a próxima!

A gente se vê por aí!

Vitória

Sábado, 13 de setembro de 2014 - São Paulo

Hoje foi outro dia intenso.
Tínhamos combinado sair às 7h novamente mas não deu porque estávamos cansados e na véspera fomos dormir bem tarde.
Tomamos café sossegados e conversamos.

Assim que deu, pegamos o carro e fomos visitar a Igreja dos Reis Magos, no município de Nova Almeida. Chegando lá, tivemos que esperar 20min para abrir.
Nesta igreja se encontra o quadro “Adoração dos Reis Magos”, considerada primeira pintura a óleo sobre painel de madeira do Brasil.

Achei interessante a presença de uma réplica da Virgem de Fátima ali.

E seguimos em direção ao Convento da Penha, no qual pegamos um senhor trânsito por causa da missa próxima (que também era nossa intenção assistí-la). Como o tempo era restrito, optei por não assistir a missa toda a fim de conhecer melhor o lugar e sua vista.

Descemos o morro e então fomos visitar um lugar delicioso,

pena que para ir à fábrica é somente em dia de semana...

Fomos para a região do Morro do Moreno procurar um restaurante porém não o encontramos. Como o tempo estava corrido, resolvemos parar no shopping mesmo.

Ainda deu tempo de visitar o Projeto Tamar antes de devolver o carro e correr pro aeroporto, onde cheguei 10min antes do embarque!

Andando por aí

 Sexta-feira, 12 de setembro de 2014 - Serra

Combinei com meu amigo de pegar estrada às 7h em direção ao interior, mais precisamente um município chamado Castelo, quase na divisa com MG.
Desde a véspera eu estava meio irritado com um cara que eu tinha programado umas coisas pra hoje e nenhum sinal dele. Por sorte o Animauro tinha que passar no local de trabalho para pegar umas coisas, e nesse tempo o cara ligou e foi bom porque deu tempo de mudarmos o trajeto.

Fizemos o que tinha que fazer e tomamos rumo então à cidade de Alfredo Chaves, a 86km de Vitória onde tínhamos que estar às 11h.

Quase deu tempo, chegamos nesse horário na entrada da cidade porém tivemos alguns contratempos para chegar lá, nos perdemos e tivemos que ir perguntando aqui e ali.

Meia hora depois conseguimos e consegui voar!!

Voar de parapente é diferente de cair de paraquedas. A sensação é boa, logo nos primeiros passos a asa inflou e nos levou para cima, ao contrário do paraquedas que vai sempre pra baixo e cuja melhor parte é a queda livre. O parapente sai voando segundo as correntes de ar, conseguimos subir tanto quanto um urubu apenas fazendo circulos no ar. Eu fiquei impressionado com a tecnologia envolvida em sua construção e a praticidade de uso. Muito Legal!!

Acho que dei sorte novamente, Voei com um super-instrutor, segundo ele o único que pode em todos os niveis. O cara que eu tinha contatado em Vitória não pôde e me indicou este.

Cheguei em terra já pelas 13h e saímos apressados para Castelo. Pois é, talvez tenha sido nosso erro: ao procurar a rota pelo Waze, este nos indicou um caminho longo e que dava uma volta enorme. Resolvemos então checar o google maps e olhando as estradas, aparentemente havia um caminho quase que direto, e resolvemos tomá-lo.
O caminho realmente era mais curto, o que o google não disse era que as estradas não são pavimentadas, e desta forma ficamos andando mais de 2h entre mato e fazendo trilha de carro. O cenário era deslumbrante, cortando montanhas e vales.

O objetivo de se chegar em Castelo era visitar uma gruta chamada "Gruta do Limoeiro". Chegamos às 16h30, meia hora depois que fechou...

Ainda sem almoço, decidimos não parar ainda e seguir até outra cidade chamada Domingos Martins onde paramos para "almoçar" às 19h em um restaurante alemão, onde comemos joelho de porco.

E ao chegar em casa, havia festa: aniversário do pai do meu amigo. Parabéns Sr Mauro!!

O dia terminou pra lá da meia noite e de tão cansado fui dormir e não escrevi os relatos, que estou fazendo 2 dias depois.