terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Bogotá


Terça-feira, 1 de dezembro de 2009 - Bogotá

Cheguei no terminal rodoviário às 4h15, fiquei enrolando por meia hora e depois tomei um taxi para o aeroporto, a fim de deixar minha mochila maior nos guarda-volumes, e trocar alguns dólares por peso colombiano. Feito isso, taxi para o hostel, que felizmente me deixou entrar, pois o check-in é a partir das 15h, e eram 6 da manhã.

Dormi um pouco, coloquei os diarios anteriores no ar e rua!

Vou voltar um pouquinho no tempo, para dizer que desde a rodoviária que eu tinha uma sensação de que não iria gostar da cidade. E foi bem isso mesmo.

Um fato que presenciei: estava a caminho do hostel, com o taxi parado no semaforo. De repente ouvi um barulho, e do carro ao lado, do lado do passageiro vi correr um cara com alguma coisa na mão. Ao mesmo tempo, um outro havia abordado o motorista, provavelmente no intuito de distraí-lo para o comparsa atuar. Depois os 2 correm e somem, e o motorista tenta em vão alcançá-los. Bem, eram quase 6 da manhã, e realmente as ruas estavam vazias.

Então, saí do hostel pelas 10h, um sol de rachar e um vento gelado o dia todo. E movimentado, pra caramba. Daí sim, policiais em cada esquina. Os policiais daqui tem a farda verde e se vestem quase como o exército. Só não portam metralhadoras.

Não sei se era cansaço, ou desânimo mesmo, mas fui andando pela cidade sem interesse nenhum. Passei pelo Palacio Presidencial,


a duas quadras daqui, pela Catedral que não entrei,


e fui ao Museo Del Oro.


Muito bonito, com quase todo seu acervo em ouro descoberto em vários lugares do país e fruto da artesania e metalurgia dos indios de várias épocas pré-hispânicas.








Saindo de lá vi que tem 2 morros aqui atrás, um com uma imagem e outro com uma igreja e teleférico. Exatamente o que me faltou fazer em Quito. Fui ao mais próximo, e tomei o funicular para subir. Tem uma vista bonita (?) da cidade toda, com seus prédios, casas, ruas, concreto e asfalto para quem gosta.


E lá em cima uma ruazinha de lodjinhas de artesanato e um monte de restaurantes.



Claro que tem a igreja também, que não quis entrar. Achei que todo esse comércio fez perder o encanto, se é que tinha algum. Estava a conversar com a americana ontem, e disse que não gostei de Galápagos exatamente por causa dessa exploração comercial, dinheiro, dinheiro, dinheiro...

Desci, almocei no caminho (a atendente era muito bonita. Não, as colombianas são muito bonitas), nada de extraordinario, arroz, feijão, bife, salada. O que difere do Brasil é que sempre tem uma fatia de banana frita e de maiz. E sopa de entrada. E um copo de bebida, suco ou refri, sempre incluso no preço.


Continuei a andar pela cidade, passei pela Plaza de Toros (fechada),


pelo Museu de Arte Moderna, que como não tem exposição permanente, nem me dei ao trabalho de entrar (como um MAM não tem exposição ?!!!) e fui andando pela mesma avenida, até que achei o que procurava: "Hombre a caballo" - Botero.


Acho que foi a unica coisa que me fez valer o dia.
Como era um pouco longe, inventei um caminho de volta, e pude ver o trânsito numa das artérias principais.


Ah, nestas todas tem ciclovia também. A quantidade de lojas de bicicleta que vi foi enorme!


E acho que é só. Passei no mercado, comprei maçãs e estou finalizando o dia pois estou com um sono enorme.

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