Teresina, 19 de novembro de 2012 - segunda-feira
Hoje foi daqueles dias inuteis (por assim dizer), pois a unica coisa que fiz foi esperar e esperar e esperar.
Já sabendo disso levantei mais tarde, tomei café da manhã bem leve pois teria que almoçar às 11h30.
Enquanto isso fui dar uma volta na cidade, passeei pelo mercado e andei em torno do hotel, mas resolvi voltar porque o sol estava matando logo cedo.
São Raimundo Nonato é uma cidade pequena, e ao contrário do que eu pensava (que era turistica) na verdade é ponto de conjunção comercial entre as cidades vizinhas em um raio de 150km, onde se comercializa principalmente produtos agricolas. A atividade turistica veio em função do parque porém não há muita infra estrutura, existe somente uma agência de turismo receptivo (e somente de aventura). Existe uma associação de guias que funciona em conjunto com o parque (só se pode entrar com guia). Alias se eu tomar como referência o meu guia Alexandre, eles estão de parabéns, muitissimo bem preparados, pois eles foram procuradores, biscates, escavadores, limpadores dos sitios (pincel, aparelho de dentista, escovinhas, etc)
Ah, esqueci de falar do Douglas. Ele é de sampa, trabalha em uma agencia em Osasco e veio de ultima hora. Gente boa também.
No banheiro da rodoviaria de Sao Raimundo achei uma forma curiosa de se conter um vazamento.
Tomei o onibus das 13h e cheguei aqui em Teresina as 20h30. Taxi pro aeroporto e estou aqui enrolando. Acabei de jantar carneiro com alcaparras. A praça de alimentação é pequena, 2 lanchonetes e este restaurante que funciona das 10h-16h e das 21h-24h. Que horario mais torto?!!
A serra da Capivara (que não tem capivaras) é mais um daqueles lugares que surpreendem. Ela é famosa por causa das pinturas rupestres de 10 mil anos, mas os coadjuvantes também são muito bacanas, eu que não ligo muito pra paisagens me senti muito bem ao subir os picos e ver as planicies verdes a perder de vista, ou viajando nos contornos de relevo, imaginando se algum rio corria por ali ou se era o mar, ou se era o gelo, ou o vento...
Outra coisa que me impressionei foi o trabalho da dra Niede no parque (ela recebeu varios prêmios internacionais por seus trabalhos arqueologicos, e nem é disso que estou falando ainda). Achei fantástica a estrutura que ela montou e administra no parque, sem (aparentemente) com mão de ferro. Todos a referenciam como A DOUTORA, mas com muito respeito. Eu adorei quando soube que ela substituiu os funcionarios das guaritas por mulheres pois eles atendiam descamisados (quando atendiam), usavam o dinheiro dos ingressos e não zelavam com a limpeza dentre outras coisas.
O vôo de volta foi tranquilo, agora tenho que catalogar as mais de mil fotos que tirei.
A gente se vê por aí!
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