Hoje era pra ser mais um daqueles dias em que fico pensando na quantidade de tempo que gasto somente em deslocamentos, entre vôos, check-ins, ônibus, etc, que se for colocar na balança, acho que dá quase 1/3 do total de dias.
Mas não importa, o roteiro é meu e por isso não posso reclamar. Cada vez mais vai ficando difícil e caro os locais que eu invento.
Voltando ao começo, novamente levantei às 5h porque o vôo era às 8h30. Beleza, até a cidade do Mexico foi tranquilo.
Beleza de almoço, esse suco é tem gosto muito ruim!
Lá o vôo atrasou em 1h, ou seja, tive que esperar quase 4h em frente à tela porque não aparecia nem o portão de entrada nem aviso de atrasado.
Chegando em Leon o meu traslado já estava me esperando, assim como uma norte-americana (muito afetadinha e se achando), mas como não estou nem aí, fiquei conversando com o motorista em espanhol mesmo, e resolvi desistir da pousada que iria ficar (já pago 50%) em prol de um hotelzinho no centro da cidade, que por sinal é muito charmosinha!
Arrumei um mapa e fui procurar o centro de informações turísticas para planejar o fim de semana.
A cidade está fervendo de turistas de tudo que é nacionalidade (incluindo mexicanos também), pois além de ser o feriado de Dia dos Mortos (finados), aqui na cidade está tendo um festival cultural chamado La Calaca, parecido com a Virada Cultural de Sampa.
Peguei uma procissão passando, as crianças vestidas de anjo (amanhã dia 1/nov é o dia destinado às crianças que morreram, o dia 2/nov é pros adultos)
Fiquei sabendo do bus turístico, mas a rota das 19h seria diferente, com lendas e histórias da cidade. Oba, nem precisa dizer que fui...
Foi surpreendente e ao mesmo tempo divertido e teatral, visitamos a cidade,
fomos ao cemitério (aqui se diz Panteon),
teve degustação de doces e bebidas (claro!), e encontrei o que quera provar: CHAPOLINS. Tem gosto de nada, de chapolin mesmo...
Independente de tudo, esse fim de noite já valeu a estadia aqui!
Acabou o tour, janta e cama.