quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Retornando

Terça-feira, 12 de novembro de 2013 - São Paulo

Dia de ir embora e pra piorar, o dia inteiro dentro de avião, ou seja nada pra contar.
Conforme combinado, motorista Marc veio me buscar às 08h30 e fomos ao aeroporto.


 Mas que diferença de 3 semanas atrás


Lá um cartaz que me chamou a atenção, Cumbre Ibero Americana, coisa que não tinha entendido quando cheguei.
 O vôo foi tranquilo e minha família estava me esperando na saída.



Agora volta ao normal, alinhar o fuso horário e voltar na velha rotina de sempre.
Amanhã ou depois eu faço uma revisão e encerro essas férias.


segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Marc Antony

Segunda-feira, 11 de novembro de 2013 - Cidade do Panamá

Acho que na verdade essa história de levantar cedo tem suas vantagens, parece-me que sofro menos com as diferenças de fuso horário. Hoje nem foi tão cedo, 06h10 porque ontem à noite entrei no site do supershuttle e agendei transporte pro aeroporto às 06h45.






Tudo correu normal, eu havia comprado a passagem pela United Airlines e ao tentar fazer o check-in me mandaram pra Copa Airlines. Dos 2 o menos pior, a última experiência que tive com ela me fez perder 3 preciosos dias em Honduras. A outra me deixou um pouco irritado no quesito"tudo se paga". Pra vôos curtos tudo bem, mas ficar sem entretenimento nos longos é cruel!


O avião era pras 10h26 então fui tomar café e fazer hora, e lá pelas 9h ouço nos falantes que era última chamada. Caramba, que coisa estranha, saí correndo, no portão de embarque estava que o destino era uma cidade que não tem nada a ver, San Juan, e entrei no ônibus pro avião. Vá entender... se for pensar bem, da outra vez foi o sistema que caiu...

Consegui embarcar, o destino realmente é o meu, tem entretenimento e almoço.

 Foram 6h de vôo e fila na imigração e na aduana. Quando saí pensei comigo "melhor comprar algo pra janta porque já está tarde" (aqui tudo fecha cedo). Procurei um restaurante e tudo o que tinha era hot-dog, que deixei pra lá e fui procurar transporte porque o gratuito já era..

Olha como as coisas acontecem: de repente dou de cara com o motorista (Marc Antony) que me levou pra Anton da outra vez. Não foi acaso, ele se lembrou de quando eu vinha e veio me buscar!!!! tanto melhor, me disse que hoje é feriado e está tudo fechado, fomos a um restaurante 24h e depois pro hotel. Sorte? já não sei responder, às vezes parece tudo tão perfeito... foi legal, conversamos e demos muitas risadas!







domingo, 10 de novembro de 2013

Aquarium of the Pacific

Domingo, 10 de novembro de 2013 - Los Angeles

Nada de muito especial. Ontem sim estava cansado e fui dormir cedo. Hoje levantei mais tarde e ao ver a fila do café fui segui caminho.

Peguei o trem em Pershing Square, fiz baldeação pra linha azul e fui até o final, em Long Beach. Deu pouco menos de 1h. Lá tomei um ônibus gratuito ao Aquarium of the Pacific.

Olha que estranho, hoje é domingo, a cidade estava vazia quase deserta, acho que todos foram passear no Aquario que estava lotado!

Não me importa se são todos parecidos, mas é sempre muito legal, tanto quanto ir ao zoológico, e embora pequeno (o que me desapontou), tem 2 andares (terreo e 1o), e um monte de coisas interessantes (tem o peixe-serra mas nao o tubarão martelo que eu queria ver).

Ainda assim valeu a parte da manhã.
Almocei por lá, no restaurante estava passando um jogo de futebol feminino no qual o Brasil perdeu por 3x1 dos EUA.





E fiz o caminho inverso até Los Angeles, onde desembarquei na Hollywood Boulevard e já entrei no ônibus turístico, cujo passeio levou 2h sob vento gelado e falando de um monte de coisas que me fizeram pensar: o que eu estou fazendo aqui?



Findo passeio eu retornei pro hotel, mas como a região não é muito bonita à noite, jantei mais cedo num restaurante mexicano aqui na esquina, que teria que fazer um esforço muito grande pra passar nos padrões da Anvisa. Mas mesmo assim estava delicioso!

Ao chegar no hotel, tirei uma foto da entrada, e um tiozinho que me viu veio me dizer que o prédio tem quase 100 anos.








L.A.

Sábado, 09 de novembro de 2013 - Los Angeles

Passei a noite no avião, tudo o que eu me lembro é que o vôo saiu atrasado. De resto capotei por 4h, escrevi o diário de ontem e capotei novamente até quase aterrisarmos lá pelas 5h20.

Tomei a mala e de tão sonado que estava desisti de fazer ponte bus+taxi e consegui um shuttle pela empresa supershuttle por 16 dólares (+2 de gorjeta que descaradamente eles pedem aqui).

Mas não importa, no hotel (Stay on Main) me impressionei com o porte enorme, muitos andares e quartos, com banheiros coletivos. Quando se fala em banheiro coletivo se pensa em hostel ou coisas pequenas. Aqui por andar tem mais de 40 quartos, estou no quarto 535, onde pensaram que eu reservei e não apareci.
Cheguei, banho e cama!

Saí pra dar uma volta já pelas 13h, pensando em seguir meu roteiro e almoçar depois. Que nada, fiquei um tempão andando sem rumo somente pra conhecer a região, repleta de latinos principalmente mexicanos.
Quando parei pra comer numa pizza, a menina me perguntou medio ou grande. Eu falei medio e veio grande, daí eu dividi com uma familia mexicana da mesa do lado, como sempre muito simpáticos.

Voltei em seguida pro hotel pra tentar planejar alguma coisa, vi folhetos e revistas e não tem jeito, continuo me sentindo um peixe fora d´água nessa cidade.

Resolvi seguir meu roteiro, tomei o metrô e fui ao Hollywood Forecer Cemetery, comprei um mapa pra não ficar caçando (além de estar cansado, eu tinha 30min antes de fechar às 17h). O mapa custo US$5, ou seja caro pra caramba..

em seguida fui a pé até o Chinese Theater, ponto inicial do ônibus turistico que pensei ser noturno. Cheguei pouco depois das 18h e o último tinha acabado de sair.

Continuei andando até a 1a. parada do bus, chamada Guitar Center, adivinha por que? mesmo sendo mega lojas, não encontrei as coisas que eu queria comprar, e por encomenda levaria 4 dias que não tenho.





Tomei um táxi para Beverly Center a fim de comprar uma encomenda da minha irmã, táxi de volta porque aquilo custou caro, e fui jantar aqui na esquina. Não tem foto porque não conheço a vizinhança e não levei a câmera.

Quando se fala nessa cidade, acredito que todos pensam em cinema, hollywood, beverly hills, seriados de tv, glamour, etc.

O pouco que eu vi foi um contraste muito grande aqui no centro vi várias pessoas revirando lixo, pedindo esmolas e muita gente maltrapilha não necessariamente latinas. Vi também o lado bonito quando passeei pela hollywood boulevar, repleta de gente.



sábado, 9 de novembro de 2013

Pearl Harbor

Sexta-feira, 08 de novembro de 2013 - avião, em algum lugar no Pacífico

Novamente eu saí da cama antes das 6h. Aliás, eu tinha que estar no ponto de encontro nesse horário.
A van me pegou e aos outros e fomos a Pearl Harbor.

Acredito que ao citar este nome não seja preciso descrever o que vim fazer aqui. Nossa memória já nos leva ao tempo do colegial, às aulas de história sobre a 2a. Guerra Mundial na ásia, quando o Japão ataca essa base americana no Havaí e declarando guerra aos Estados Unidos.

Pois é, foi isso mesmo que vim fazer, conferir o lado americano da história e visitar alguns dos navios que foram atacados e foram recuperados e estão abertos pra visitação.

A visita começou pelo USS BOwfin, para conhecer a estrutura interna deles e também porque era o que estava mais próximo. A visita não teve ordem preferencial porque todos foram atacados simultaneamente.

O tempo que nos foi dado permitiu visitar um pequeno museu naval situado ao lado

antes de ir assistir a um pequeno filme (muito instrutivo) no qual se descreve todo o contexto político-econômico do ataque à base. Isso me surpreendeu. Ao terminar o filme já a saida nos direciona para pegar um pequeno barco que nos levou ao USS Arizona Memorial, o único navio que eles deixaram sob a água e juntamente com os restos de masi de 1200 pessoas que estavam dentro.


Como sempre ocorre em tours contratados, o tempo é escasso e a gente tem que sair correndo deixando de apreciar as coisas. Ao voltar do Memorial consegui ir a uma pequena exposição que mostra objetos do lado japonês.


Próxima parada, USS Missouri. Em termos estruturais, o navio é como o USS Bowfin visitado. O que tem lá é uma réplica do termpo de rendição japonesa e resquícios de um ataque kamikaze na lateral.


Aí sim almoço e visita ao museu da aviação. Coisas de menino.




O passeio terminou com um city-tour praticamente sem paradas, uma no monumento a Kamehameha, o rei mais importante da história do Havaí.

e ao cemitério dos veteranos de guerra (sem parada).

Estava tendo manifestação e ao ver com mais detalhes o motivo a aprovação do casamento de pessoas do mesmo sexo.

Assim que cheguei, peguei a mochila e fui pro aeroporto porque o trânsito, yes aqui também tem isso, estava animal!
E novamente tive que jantar sanduba.





Hoje tive uma companhia interessante, uma chinesinha tímida que só.
Se chama Tien Yuan e estava sozinha. Como eu também estava só e tenho cara de chinês, ela foi se aproximando e me perguntou se sou. Eu não lembro o que respondi, mas dei uma risada que até assustou a menina, mas passado isso começamos a conversar num inglês tosco de ambos os lados. O que consegui entender foi que ela e a mãe saíram de Beijing para a Nova Zelândia há 7 anos. Ela esta em 4 dias de férias e pretende escrever um trabalho sobre esse ataque japonês de 1941. Não conversamos sobre muita coisa porque o tour foi corrido mesmo. No final do dia trocamos emails e acho que foi a única coisa diferente que me aconteceu hoje.