terça-feira, 29 de novembro de 2011
Ride the lightning
Terça-feira, 29 de novembro de 2011 - Johannesburg
Dia de voltar do acampamento. Levantamos quase na mesma hora, 5h15 e esqueci de dizer, desde ontem que a van deu problema e cada vez que desligava o motor tinhamos que empurrar.
Hoje foi pior, ao tentar fazê-lo pegar no tranco, quase despencou de uma mureta. Tiveram que chamar reforço.
Após duas horas de estrada, pescamos mais duas passageiras, uma italiana e uma alemã, e seguimos caminho por mais meia hora até atolarmos num monte de pedras.
Nesse instante a Valeria finalmente explodiu (estava demorando e era só uma questão de tempo) gritou e xingou o motorista e este respondendo à altura, ou seja um tremendo barraco comigo e as duas passageiras no meio.
Bem, logo no começo do trajeto eu estranhei ela ir no banco da frente ao lado do motorista e já estava imaginando as faíscas no caminho.
Bem, primeiro tentou-se com uma pickup sem sucesso, depois achou-se um trator que conseguiu além de desatolar, fazer o motor pegar e seguimos viagem com os 2 de cara fechada e não se falaram mais durante todo o trajeto.
No entanto nós 4 atrás começamos a conversar, as novas passageiras vão passar 2 meses aqui na Africa do Sul e em seguida irão para o Brasil (Rio de Janeiro, Foz do Iguaçu, Pantanal e Amazonas). Dei todas as dicas que consegui me lembrar e ao final trocamos emails.
Em uma das paradas do caminho achei a original Ginger Beer (refrigerante de gengibre). Tão boa e forte quanto o EGB do Sri Lanka, ou seja delicioso!!
Fui o primeiro a chegar pois o albergue fica antes de se chegar na cidade. Não sei o que aconteceu com as outras 3, fiquei curioso. Talvez eu encontre com a argentina amanhã no aeroporto pois temos vôos quase no mesmo horário. Foram 3 dias bacanas, porém ligeiramente quentes por conta daqueles 2.
Não sei muito o que pensar a respeito daqui porque não tive contato direto com a cidade nem seus habitantes. Todas as coisas que me disseram é que a cidade é perigosa e violenta, e que tenho que tomar cuidado em tudo.
Isso me fez lembrar, no primeiro dia que cheguei e fui ao shopping Lakeside Mall e não havia eletricidade, no taxi de volta pra cá a taxista imaginando o shopping às escuras e os ladrões atacando. Nesse mesmo instante eu me lembrei que embora sem luz, o som ambiente estava funcionando e em certo instante estava tocando "The winner takes it all" do Abba. Que ironia, hihihi...
Big 3.8 de 5
Segunda-feira, 28 de novembro de 2011 - Mpumalanga
O dia foi meio repeteco de ontem, porém demos ênfase aos animais que não vimos ontem. Saímos às 5h, chegamos às 6h e passamos o dia todo caçando.
Estou achando que os elefantes possuem boa memoria porque o cenario aqui é tão igual que facilmente se perderia. Pra todo lado que se olha é a mesma coisa, os mesmos tipos de arbustos e árvores e sem nenhum ponto de referência confiável.
No café da manhã o guia me ofereceu chá dizendo que é exclusivo daqui da Africa do Sul. Claro que aceitei!
Pouco antes do almoço achamos um rinoceronte, estava muito longe e por consequencia havia muitos arbustos no caminho. Consegui algumas fotos, porém nenhuma com o corpo todo.
Teve uma parte do dia que foi interessante: ficamos cercados por um bando de elefantes que estavam atravessando a rua.
E de resto o mesmo de ontem, animais aqui e ali, não que não seja interessante, é cansativo ficar procurando na mata por horas e horas, mas quando se acha algum, a gente desperta!
Esqueci de dizer, estou praticamente num tour particular. Eu, o guia Sidney, sossegado e bonachão, e uma menina argentina chamada Valeria, bacana e de temperamento forte e explosivo.
Big 3 de 5
Domingo, 27 de novembro de 2011 - Mpumalanga
Mpumalanga (onde o sol nasce) é o nome do distrito onde estou acampado, a uma hora da entrada do Kruger Park.
Começamos o dia cedo, chegamos no parque às 6h e já estava claro porém não estava frio e os animais ainda estavam ativos.
Vimos inúmeras aves e mamíferos. Tem tantos impalas que depois a gente nem repara mais neles. Ah, e filhotes mil, acho que cheguei na epoca dos nascimentos.
Impalas, elefantes, bufalos, chacais, babuinos, aguias, leões vivos e mortos, girafas, hipopótamos, javalis e outros que nem faço idéia do nome. Eu diria que hoje foi o dia que minha câmera trabalhou, pois na maioria das vezes os animais estavam distantes da estrada.
Aqui tem fotos de alguns.
Apesar do nome sugerir os maiores, "Big Five" são os 5 animais mais difíceis de se caçar: elefante, leopardo, bufalo, leão e rinoceronte.
Hoje achamos elefante, bufalo, leão. Quem sabe amanhã...
Mpumalanga
Sábado, 26 de novembro de 2011 - Mpumalanga
A atendente do albergue me disse ontem que era para eu esperar o meu guia às 7h. Não sei a que horas ele chegou, mas quando eu dei as caras pelas 6h30 ela disse que ele já estava lá. Bem, tomei café às pressas e rua!
As rodovias daqui são boas, eu me senti na Castello Branco, claro que com as mãos invertidas.
Duas horas depois paramos num posto shell como os de sampa, mais 1h30 e chegamos a um ponto turístico daqui, chamado Blyde River Canyon que segundo o guia é o 3o. maior (ele falou os outros 2 mas não me lembro agora). Que seja, não sei se estou acostumado com alturas, mas não vi nada demais, inclusive me lembrou a vista a partir deusa La Chaquira na Colombia...
Meia hora de intervalo e mais 1h de estrada para chegar no Hoedspruit Endangered Species Centre, uma especie de orfanato de animais, com ênfase em cheetahs.
Almoçamos e fomos a uma visita monitorada, que começou com um video a respeito do trabalho deles e em seguida um jipe para ver os animais, dos quais muitos não podem regressar à natureza porque serão mortos ou rejeitados pelos de mesma espécie.
Depois disso finalmente chegamos ao acampamento. A minha barraca é a da esquerda.
Às 19h em ponto jantamos (os caras são rigidos com horários) e às 20h fomos a um safari noturno onde ficamos até às 22h, onde vimos vários animais pequenos e um grupo de rinocerontes. Pena que a minha câmera não ajudou, pois além dos animais ficarem distantes, eu não consegui foco por causa dos inumeros flashes das outras maquinas. Tentei algumas vezes com diversas setagens e acabei desistindo de bater fotos.
E ao chegar, banho e cama pois amanhã o dia se iniciará às 5h.
A atendente do albergue me disse ontem que era para eu esperar o meu guia às 7h. Não sei a que horas ele chegou, mas quando eu dei as caras pelas 6h30 ela disse que ele já estava lá. Bem, tomei café às pressas e rua!
As rodovias daqui são boas, eu me senti na Castello Branco, claro que com as mãos invertidas.
Meia hora de intervalo e mais 1h de estrada para chegar no Hoedspruit Endangered Species Centre, uma especie de orfanato de animais, com ênfase em cheetahs.
Almoçamos e fomos a uma visita monitorada, que começou com um video a respeito do trabalho deles e em seguida um jipe para ver os animais, dos quais muitos não podem regressar à natureza porque serão mortos ou rejeitados pelos de mesma espécie.
Depois disso finalmente chegamos ao acampamento. A minha barraca é a da esquerda.
Às 19h em ponto jantamos (os caras são rigidos com horários) e às 20h fomos a um safari noturno onde ficamos até às 22h, onde vimos vários animais pequenos e um grupo de rinocerontes. Pena que a minha câmera não ajudou, pois além dos animais ficarem distantes, eu não consegui foco por causa dos inumeros flashes das outras maquinas. Tentei algumas vezes com diversas setagens e acabei desistindo de bater fotos.
E ao chegar, banho e cama pois amanhã o dia se iniciará às 5h.
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
Grandes diferenças
Sexta-feira, 25 de novembro de 2011 - Johannesburg
Estou um caco e por isso quero terminar o dia cedo.
Se bem me lembro no meu ultimo post eu estava no aeroporto de Chennai (India) esperando o vôo para Mumbai (India). Ao chegar em Mumbai aí veio a surpresa: o terminal internacional não fica adjacente ao domestico como todos os aeroportos. E eu sem rupias indianas tentei tomar um taxi, o qual o motorista disse que aceitava dolares. Beleza, entrei pois estava em cima da hora e o trânsito parado. O taxista vendo que estava com pressa, chegou e me extorquiu 50 dolares (sem trânsito daria 10min a corrida). Tive que engolir para prosseguir jornada (grrrrr).
Já na fila do check-in vi vários brasileiros, mas somente comecei a falar com eles durante o embarque. Eram 2 grupos, 11 de sampa e 3 de Sorocaba, todos viajando a trabalho. Mas foi bom ver o bom humor dos caras depois de 8h30 voando madrugada adentro, desembarcando fazendo piadas e rindo, sabendo que teriam mais 9h de vôo até o Brasil. Como a fila da conexão era diferente da fila da imigração, não os vi mais.
Saí do aeroporto, liguei e meu contato veio me buscar. Estou novamente num lugar de pouco acesso (pelo menos tem internet, lenta mas tem), mas é um sitiozinho um pouco afastado da cidade (Johannesburg - Africa do Sul). E como no Sri Lanka, fico trancafiado aqui no albergue.
Chegando lá, o bairro inteiro estava sem eletricidade, fiquei 1h30 perambulando pelas ruas para conhecer e passar o tempo. Quando já pensava em pegar um taxi e ir para outro lugar a energia voltou e pude almoçar, já quase 17h. E foi o que deu pra fazer, almocei, procurei o cd na unica loja, não encontrei e tomei um taxi de volta. A motorista se chama Gloria, extremamente divertida e bem humorada. Me diverti bastante.
Hoje não tenho fotos. Vou colocar o almoço para não ficar sem nada. O shopping é idêntico a qualquer um de sampa, o mesmo consumismo, o mesmo capitalismo.
É estranho, mas enquanto eu devorava a minha comida, eu fiquei pensando naquela menina (Phuang) de lá do hotel de Vientiane, que saiu da cidade natal e foi tentar a vida na cidade grande, aprendendo inglês com alguns livros e praticando com os hóspedes. Vou confessar que me pesou a consciência!
p.s. Estarei fora do ar pelos próximos 4 dias, pois estarei acampando na selva.
Estou um caco e por isso quero terminar o dia cedo.
Se bem me lembro no meu ultimo post eu estava no aeroporto de Chennai (India) esperando o vôo para Mumbai (India). Ao chegar em Mumbai aí veio a surpresa: o terminal internacional não fica adjacente ao domestico como todos os aeroportos. E eu sem rupias indianas tentei tomar um taxi, o qual o motorista disse que aceitava dolares. Beleza, entrei pois estava em cima da hora e o trânsito parado. O taxista vendo que estava com pressa, chegou e me extorquiu 50 dolares (sem trânsito daria 10min a corrida). Tive que engolir para prosseguir jornada (grrrrr).
Já na fila do check-in vi vários brasileiros, mas somente comecei a falar com eles durante o embarque. Eram 2 grupos, 11 de sampa e 3 de Sorocaba, todos viajando a trabalho. Mas foi bom ver o bom humor dos caras depois de 8h30 voando madrugada adentro, desembarcando fazendo piadas e rindo, sabendo que teriam mais 9h de vôo até o Brasil. Como a fila da conexão era diferente da fila da imigração, não os vi mais.
Saí do aeroporto, liguei e meu contato veio me buscar. Estou novamente num lugar de pouco acesso (pelo menos tem internet, lenta mas tem), mas é um sitiozinho um pouco afastado da cidade (Johannesburg - Africa do Sul). E como no Sri Lanka, fico trancafiado aqui no albergue.
Embora muito cansado do vôo e 3 horas de fuso horário para ajustar, dormi apenas 1h e consegui uma carona até o shopping center mais próximo, que parece um barco e se chama Lakeside Mall, pois eu queria almoçar, comprar um cd, pegar cinema, jantar, etc, para passar o tempo e não ficar o dia ocioso aqui.
Hoje não tenho fotos. Vou colocar o almoço para não ficar sem nada. O shopping é idêntico a qualquer um de sampa, o mesmo consumismo, o mesmo capitalismo.
É estranho, mas enquanto eu devorava a minha comida, eu fiquei pensando naquela menina (Phuang) de lá do hotel de Vientiane, que saiu da cidade natal e foi tentar a vida na cidade grande, aprendendo inglês com alguns livros e praticando com os hóspedes. Vou confessar que me pesou a consciência!
p.s. Estarei fora do ar pelos próximos 4 dias, pois estarei acampando na selva.
Sri Lanka
Quinta feira, 24 de novembro de 2011 - Chennai
Acabei de chegar no aeroporto de Chennai (India) onde tenho que esperar 3 horas até meu próximo vôo, por isso estou passando o tempo. Não tem internet aqui e estou sem nenhum dinheiro indiano para tomar um cafe, pois tive que passar pela imigração e ir ao terminal domestico para tomar este vôo e aqui não tem nada, aliás o aeroporto está uma bagunça porque estão construindo/reformando e tudo o que se escuta é marteladas.
Bem, o dono da guesthouse foi bem simpatico, me tratou muito bem sem ficar me bajulando. Quando me perguntou o que queria de café da manhã ele ficou pasmo com a minha resposta: o mesmo que você come de manhã. Beleza, pela primeira vez eu tive um genuino café da manhã singalês (o ovo frito é porque a dona queria que eu tomasse café ocidental). Basicamente é um pão feito de sementes, curry e aquilo que aprendi a fazer no outro dia, sambola.
Havia na mesa um casal de franceses que passou 6 meses em trabalho voluntario e agora estão de folga. Eles ficaram curiosos a respeito de Hiroshima, eu mostrei minhas fotos e o motorista já me puxou pra ir embora.
Até que foi rapido, mesmo com trânsito chegamos em Colombo em duas horas, paramos num shopping center chamado Majestic City onde comprei um cd de uma banda singalesa chamada Stigmata, o qual pude ouvir no caminho para o aeroporto. Para os metaleiros, recomendo!
E nada mais pra contar. Almoço no aeroporto, trocentas checagens de segurança, isso me impressionou um pouco, e cá estou na India esperando minha conexão.
Quando cheguei no Sri Lanka eu achei que eles eram parecidos com os indianos. Agora que estou aqui, minha opinião mudou muito: os indianos são muito piores, mais afobados, mais atrapalhados, mais bagunçados e barulhentos. De certa forma até defendo os singaleses e já estava me acostumando com o jeitão deles.
Foi realmente um choque após sair da Asia, tudo bem, o Laos está ocidentalizado, mas o Sri Lanka é 100% ocidental e não é o fato de serem budistas que vai mudar isso. Até no cinema as legendas são em inglês! Quando encontrei o guia no aeroporto, estranhei o guia me cumprimentar com aperto de mão, coisa que todos fazem. Tem a influência forte inglesa, até nos uniformes das escolas, com gravatinha. Os cartazes são mistos de singalês/inglês. Tem pizza hut, Kfc, McDonalds. E ainda tem o chá...
Uma coisa interessante: qual a diferença entre o guarda de trânsito e o policial? somente o capacete? claro que não, mas a primeira impressão é essa.
Estava a caminho do aeroporto e comentei com o guia que as minhas melhores lembranças do Sri Lanka serão EGB (aquele refri de gengibre) e Durian, que finalmente consegui provar. Claro tem as outras coisas interessantes, históricas e arqueologicas, o safari que achei bem legal etc. Mas tudo foi tão corrido que não tive tempo para absorver, acho que estou ficando velho!
Ainda assim foi legal embora não tenha saído com o mesmo saudosismo que saí de Bangkok ou Vientiane. Não sei se o ocidente endurece os corações ou se é o contrario, a verdade é que todos estão mais formais e frios.
Acabei de chegar no aeroporto de Chennai (India) onde tenho que esperar 3 horas até meu próximo vôo, por isso estou passando o tempo. Não tem internet aqui e estou sem nenhum dinheiro indiano para tomar um cafe, pois tive que passar pela imigração e ir ao terminal domestico para tomar este vôo e aqui não tem nada, aliás o aeroporto está uma bagunça porque estão construindo/reformando e tudo o que se escuta é marteladas.
Bem, o dono da guesthouse foi bem simpatico, me tratou muito bem sem ficar me bajulando. Quando me perguntou o que queria de café da manhã ele ficou pasmo com a minha resposta: o mesmo que você come de manhã. Beleza, pela primeira vez eu tive um genuino café da manhã singalês (o ovo frito é porque a dona queria que eu tomasse café ocidental). Basicamente é um pão feito de sementes, curry e aquilo que aprendi a fazer no outro dia, sambola.
Havia na mesa um casal de franceses que passou 6 meses em trabalho voluntario e agora estão de folga. Eles ficaram curiosos a respeito de Hiroshima, eu mostrei minhas fotos e o motorista já me puxou pra ir embora.
Até que foi rapido, mesmo com trânsito chegamos em Colombo em duas horas, paramos num shopping center chamado Majestic City onde comprei um cd de uma banda singalesa chamada Stigmata, o qual pude ouvir no caminho para o aeroporto. Para os metaleiros, recomendo!
E nada mais pra contar. Almoço no aeroporto, trocentas checagens de segurança, isso me impressionou um pouco, e cá estou na India esperando minha conexão.
Quando cheguei no Sri Lanka eu achei que eles eram parecidos com os indianos. Agora que estou aqui, minha opinião mudou muito: os indianos são muito piores, mais afobados, mais atrapalhados, mais bagunçados e barulhentos. De certa forma até defendo os singaleses e já estava me acostumando com o jeitão deles.
Foi realmente um choque após sair da Asia, tudo bem, o Laos está ocidentalizado, mas o Sri Lanka é 100% ocidental e não é o fato de serem budistas que vai mudar isso. Até no cinema as legendas são em inglês! Quando encontrei o guia no aeroporto, estranhei o guia me cumprimentar com aperto de mão, coisa que todos fazem. Tem a influência forte inglesa, até nos uniformes das escolas, com gravatinha. Os cartazes são mistos de singalês/inglês. Tem pizza hut, Kfc, McDonalds. E ainda tem o chá...
Uma coisa interessante: qual a diferença entre o guarda de trânsito e o policial? somente o capacete? claro que não, mas a primeira impressão é essa.
Ainda assim foi legal embora não tenha saído com o mesmo saudosismo que saí de Bangkok ou Vientiane. Não sei se o ocidente endurece os corações ou se é o contrario, a verdade é que todos estão mais formais e frios.
Durian
Quarta-feira, 23 de novembro de 2011 - Bentota
Estou feliz, ganhei meu dia logo cedo!
Mas vamos começar do inicio, claro que choveu a noite toda e saimos debaixo dela.
No caminho paramos num kiosk de beira de estrada para comprar as bananas vermelhas que eu estava louco pra provar.
Tem o mesmo gosto de banana nanica. E lá estava ela me esperando: durian, que estou há anos procurando. E foi ali mesmo que o cara abriu. Realmente é fedida, mas como foi colhida há algum tempo, não estava lá essas coisas (o guia me falou que o cheiro vem da casca e esta já estava meio seca). Possui uma textura semelhante a requeijão e o gosto é viciante, a gente não consegue parar de comer! Ele ofereceu com mel, mas puro é melhor...
Claro que fiquei com a mão fedorenta e arrotando "coisa podre" a tarde inteira. Mas valeu mesmo!
Foram 5 horas de estrada, cortando morros e morros, descendo a serra de frio intenso ao litoral de calor rachante.
Almoçamos num boteco na estrada, agora que ele sacou que eu não quero ficar em restaurante chique pra turista e desde ontem estamos comendo nos mesmos lugares. Seu nome é Chandima.
Mais 1h30 rodando até pararmos para um safari de barco pelos mangues. Eu fiquei impressionado com a habilidade do nativo para achar os bichos. Enquanto eu ficava procurando e não achava nada, volta e meia ele desligava o motor e apontava para vermos.
Aves pescadoras
iguanas
jacarés
Ah, consegui uma foto da guarda de trânsito daqui, não no safari (obvio!) pena que estava de costas.
E ainda deu pra tentar pegar o por do sol em Bentota, cidade em que estou agora, mas havia nuvens e não deu pra fazer muita coisa, somente molhar os pés e esperar escurecer.
O guia me falou que esta praia foi atingida pelo grande tsunami de uns anos atrás, que morreram 15000 pessoas e que teve ajuda internacional para recuperar.
Hoje não é hotel e sim uma guesthouse. O dono é muito simpatico e acabei de jantar um delicioso peixe assado pescado aqui mesmo na praia.
Estou a pensar numa coisa curiosa: em 100% dos lugares que fiquei aqui no Sri Lanka não possuem cobertores (talvez se pedir), mesmo em Nuwara Eliya que estava muito frio, no quarto tinha somente um lençol. Eu saquei o meu kit-frio da mochila e dormi agasalhado. O guia estava com um moletom fino e de shorts ontem à noite, e eu tiritando de frio. Hoje é o contrário, estou derretendo de calor. O chuveiro não possui água quente e mesmo assim sai morna.
Feliz aniversário, Tatiane!
Estou feliz, ganhei meu dia logo cedo!
Mas vamos começar do inicio, claro que choveu a noite toda e saimos debaixo dela.
No caminho paramos num kiosk de beira de estrada para comprar as bananas vermelhas que eu estava louco pra provar.
Tem o mesmo gosto de banana nanica. E lá estava ela me esperando: durian, que estou há anos procurando. E foi ali mesmo que o cara abriu. Realmente é fedida, mas como foi colhida há algum tempo, não estava lá essas coisas (o guia me falou que o cheiro vem da casca e esta já estava meio seca). Possui uma textura semelhante a requeijão e o gosto é viciante, a gente não consegue parar de comer! Ele ofereceu com mel, mas puro é melhor...
Claro que fiquei com a mão fedorenta e arrotando "coisa podre" a tarde inteira. Mas valeu mesmo!
Foram 5 horas de estrada, cortando morros e morros, descendo a serra de frio intenso ao litoral de calor rachante.
Almoçamos num boteco na estrada, agora que ele sacou que eu não quero ficar em restaurante chique pra turista e desde ontem estamos comendo nos mesmos lugares. Seu nome é Chandima.
Mais 1h30 rodando até pararmos para um safari de barco pelos mangues. Eu fiquei impressionado com a habilidade do nativo para achar os bichos. Enquanto eu ficava procurando e não achava nada, volta e meia ele desligava o motor e apontava para vermos.
Aves pescadoras
iguanas
jacarés
Ah, consegui uma foto da guarda de trânsito daqui, não no safari (obvio!) pena que estava de costas.
Hoje não é hotel e sim uma guesthouse. O dono é muito simpatico e acabei de jantar um delicioso peixe assado pescado aqui mesmo na praia.
Estou a pensar numa coisa curiosa: em 100% dos lugares que fiquei aqui no Sri Lanka não possuem cobertores (talvez se pedir), mesmo em Nuwara Eliya que estava muito frio, no quarto tinha somente um lençol. Eu saquei o meu kit-frio da mochila e dormi agasalhado. O guia estava com um moletom fino e de shorts ontem à noite, e eu tiritando de frio. Hoje é o contrário, estou derretendo de calor. O chuveiro não possui água quente e mesmo assim sai morna.
Feliz aniversário, Tatiane!
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