É até estranho o povo do interior levantar antes das 5h com o frio que faz. Do quarto em que estou dá pra sentir todo o movimento da rua. Sendo assim, saí da cama antes das 7h e fui tomar café no restaurante aqui em frente para passar o tempo.
Às 9h encontrei o guia e fomos para a atração principal da cidade: plain of Jars (planicie dos Jarros), motivo pelo qual todos os turistas estão aqui.
Basicamente são jarros de pedra, trazidos de muitos quilometros não se sabe como, porquê nem pra quê. Possuem cerca de 2000 anos e estão concentrados em 3 conjuntos.
No caminho paramos no Centro de Informações Turisticas para fazer meu cadastro. Claro, vários avisos a respeito das bombas, não sair das trilhas, etc.
Começamos pelo conjunto 1 (Plan of Jars 1), o unico que fica em uma planicie:
E este é o unico que possui incrição. Por sinal me fez lembrar muito a deusa La Chaquira de San Agustin na Colombia.
Alguns tem tampa, a maioria não porque se perdeu com o tempo.
Ali perto há uma gruta, onde segundo uma teoria, os nativos usavam para fazer destilado de arroz, fervendo e recolhendo o liquido que se condensaria nas paredes.
Seguimos então para o conjunto 2, com menos jarros e no alto de uma colina. O interessante é que a maioria possui a boca retangular.
Outra parada no caminho para ver um tanque russo, ou melhor o que restou após ser bombardeado e desmontado pelos locais para vender metal. Atração desnecessária.
E pausa para almoço, o mais laosiano de todos, num "restaurantezinho", fogão a lenha, telhado de palha. Noodles de arroz dali mesmo com frango também dali e salada de hortelã com outra que não consegui identificar. Ainda assim delicioso e picante!
Como ainda era cedo, pelas 14h30, fui passear pela cidade e claro no mercado. O setor de frutas e verduras tem suas surpresas, mas o de carnes e peixes é mais impressionante.
indo trabalhar
Setor curiosidade. Outras utilidades para bombas.
O jantar... bem, eu não resisti à foto da vitrine e tive que experimentar.
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