Norte

Quarta-feira, 9 de novembro de 2011 - Chiang Mai

Pela manhã pegamos estrada em direção norte, e a +- 100km paramos para ver uma estância (?) de águas quentes geotérmicas. Logo na entrada vários vendedores colocavam ovos numa cesta para cozinhar... mais ao fundo, havia um corrego construido para as pessoas molharem seus pés.






Seguindo caminho a +- 1h paramos num templo chamado Wat Rong Khun (White Temple), muito bonito e um pouco surreal. No seu interior onde não se pode fotografar, há diversas pinturas representando o mal, e pelas paredes vários personagens: Harry Potter, Batman, Ultraman, Jack Sparrow, Michael Jackson, Superman, etc para combatê-lo.





A próxima parada foi interessante. Fomos na triplice fronteira: Tailandia, Myanmar e Laos. Na foto, atrás a Tailândia, Myanmar à direita e Laos à esquerda. Legal, estou chegando perto...



Pausa pra almoço, um buffet com a comida tipica dos 3 paises. Enchi o prato com todos!


Seguindo um pouco mais para o norte, chegamos na fronteira com Myanmar. Nossa, tive a feliz sensação de "benvindo novamente". Foi muito bom! Assim como na fronteira com o Paraguai, um movimento de pessoas e lodjinhas de quinquilharias.


E já acabando o dia, visita às tribos das colinas, Karen Long Neck (pescoço comprido) e Karen Long Ear (orelhas compridas).




Isso me pesou a consciência, pois caímos no ciclo vicioso. Devido à situação politica de Myanmar (governo militar), as tribos fugiram do país e se refugiaram ali (Tailândia), ainda perto da fronteira.
Seu modo de sobreviver se tornou a venda de artesanato e expor seus costumes. O lado bom é que eles prevalecem. O lado ruim é que não como tradição e sim como modo de sobreviver. Pra piorar a situação a influência externa se torna maior, por exemplo estão deixando suas crenças e se convertendo ao Budismo e Catolicismo.
Foi legal conhecê-los, pena que existe a barreira de idioma. Eu gostaria muito de conversar com eles.
Por outro lado eu me senti muito mal por isso, me fez pensar num Zoológico Humano, todos se expondo em celas sem grade, fazendo fotos e poses pros turistas. Apenas um "tra bana" (obrigado no idioma deles) não basta!