sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Durian

Quarta-feira, 23 de novembro de 2011 - Bentota

Estou feliz, ganhei meu dia logo cedo!

Mas vamos começar do inicio, claro que choveu a noite toda e saimos debaixo dela.

No caminho paramos num kiosk de beira de estrada para comprar as bananas vermelhas que eu estava louco pra provar.

Tem o mesmo gosto de banana nanica. E lá estava ela me esperando: durian, que estou há anos procurando. E foi ali mesmo que o cara abriu. Realmente é fedida, mas como foi colhida há algum tempo, não estava lá essas coisas (o guia me falou que o cheiro vem da casca e esta já estava meio seca). Possui uma textura semelhante a requeijão e o gosto é viciante, a gente não consegue parar de comer! Ele ofereceu com mel, mas puro é melhor...

Claro que fiquei com a mão fedorenta e arrotando "coisa podre" a tarde inteira. Mas valeu mesmo!

Foram 5 horas de estrada, cortando morros e morros, descendo a serra de frio intenso ao litoral de calor rachante.

Almoçamos num boteco na estrada, agora que ele sacou que eu não quero ficar em restaurante chique pra turista e desde ontem estamos comendo nos mesmos lugares. Seu nome é Chandima.

Mais 1h30 rodando até pararmos para um safari de barco pelos mangues. Eu fiquei impressionado com a habilidade do nativo para achar os bichos. Enquanto eu ficava procurando e não achava nada, volta e meia ele desligava o motor e apontava para vermos.

Aves pescadoras

iguanas

jacarés

Ah, consegui uma foto da guarda de trânsito daqui, não no safari (obvio!) pena que estava de costas.


E ainda deu pra tentar pegar o por do sol em Bentota, cidade em que estou agora, mas havia nuvens e não deu pra fazer muita coisa, somente molhar os pés e esperar escurecer.

O guia me falou que esta praia foi atingida pelo grande tsunami de uns anos atrás, que morreram 15000 pessoas e que teve ajuda internacional para recuperar.

Hoje não é hotel e sim uma guesthouse. O dono é muito simpatico e acabei de jantar um delicioso peixe assado pescado aqui mesmo na praia.

Estou a pensar numa coisa curiosa: em 100% dos lugares que fiquei aqui no Sri Lanka não possuem cobertores (talvez se pedir), mesmo em Nuwara Eliya que estava muito frio, no quarto tinha somente um lençol. Eu saquei o meu kit-frio da mochila e dormi agasalhado. O guia estava com um moletom fino e de shorts ontem à noite, e eu tiritando de frio. Hoje é o contrário, estou derretendo de calor. O chuveiro não possui água quente e mesmo assim sai morna.

Feliz aniversário, Tatiane!

Nenhum comentário:

Postar um comentário