Ontem fui dormir cedo pois o dia parecia zicado e por algum motivo estava deveras cansado.
Ao entrar no quarto, este estava infestado de mosquitos, então tentei ligar o ar condicionado sem sucesso. O rapaz da recepção (novato na sua 1a. semana) tentou 3 ou 4 controles remotos sem sucesso. Pedi para mudar de quarto e o hotel estava lotado, eles até se ofereceram me encaixar numa guesthouse do outro lado da rua, mas como eu pedi quarto solo, não era possivel. A dona do hotel é linha dura e estrangeira ocidental. Mandou o rapaz passar baygon no quarto e tentar todos os controles remotos dos outros quartos. Felizmente um deles funcionou e pude dormir sem mosquitos.
Por consequencia acordei cedo, tomei café e a dona do hotel me arranjou um tuk-tuk (triciclo - foto) para o aeroporto, pois estava na lista de espera devido ao cancelamento da passagem ontem (grrrr..).
Como estava desacreditado, fiquei ontem a noite a montar um plano B, mas ao chegar no guichê da Lao-air, a menina veio toda contente me dizer que conseguiu uma vaga pra mim. Ufa!
O vôo atrasou uma hora e vinte, eu estava ressabiado cheguei até a sair do terminal e entrar de novo, pois como era um vôo domestico, todas os avisos estavam no idioma Lao. Olha o meu avião aí.
Beleza, uma hora e vinte de vôo e consegui chegar. Aí outro problema: como chegar na cidade. Não havia nada, taxi, tuk-tuk, onibus nem nada. Por sorte havia uma turista já embarcando no aeroporto com quem obtive algumas informações e um cara ligou para a guesthouse em que estou, de onde eles vieram me buscar.
Aqui somente o dono esboça o inglês, e novamente a sorte estava ao meu lado, uma familia tailandesa que estava passando (o idioma é parecido) conseguiu negociar transporte para mim até a cidade vizinha Vieng Xai, meu destino final para amanhã.
Como era cedo, pelas 14h, almocei e fui perambular por aí. A cidade é realmente pequena, apenas uma avenida principal, a qual fui seguindo meio que sem rumo, até acabar o asfalto.
Achei um templo budista, as pontinhas que tem nas laterais são tumulos.
E um outro ainda em construção, num dos pontos altos daqui.
Aqui tem uma vista 180 graus do fim de mundo em que vim parar.
Não tenho opinião formada ainda, o dono daqui é bastante simpatico, os outro são bem fechados. E faz frio, afinal estamos numa baixada envolta por matas. Estimo uns 14graus, ou seja a madrugada será pior. Uma coisa que reparei é no cheiro de madeira queimada. Acho que aqui se usa fogão a lenha, há muitas casas de madeira ou palha de bambu trançada e mais de 30% com crianças abaixo dos 5 anos. Vi muitas, muitas delas por aqui.
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