Logo cedo eu ouvi sinos e na igreja ao lado começou a missa das 6h30. E eu queria dormir um pouco mais...
Tudo bem, saí da cama e fui ver onde fui parar. Fora o quarto que era feinho, o hotel fica à beira da praia. Aqui tem uma foto da sacada do quarto.
Às 9h meu motorista-guia apareceu. Achei melhor contratar desta forma para não perder muito tempo porque aqui o transporte publico é um pouco precário e todos os pontos interessantes ficam a quilometros uns dos outros.
Desde ontem, quando ele foi me buscar no aeroporto que vim bombardeando-o de perguntas a respeito de seu país.
Fiquei um pouco impressionado com coisas do tipo: a principal produção aqui é arroz, da mesma forma que no Laos! O país é democratico e possui um presidente com grande aprovação das pessoas.
Não dá pra evitar a comparação com a India, os singaleses possuem o mesmo tom de pele, o mesmo trânsito caotico, o mesmo sotaque no inglês, o mesmo jeito reparador (atentos a tudo o que você faz). Isso me incomodou um pouco, me sinto vigiado o tempo todo. Ah, a mesma afobação pra fazer as coisas, tudo correndo como se não fosse dar tempo.
A primeira colonização foi portuguesa, daí o nome Colombo da capital, depois vieram os alemães (!) e por ultimo os ingleses, por isso a grande influência, por exemplo passei por uma cidade em que os cartazes e outdors estavam em inglês! Ah, tem também o chá inglês, que são os grandes produtores mundiais.
Às 9h pé na estrada e duas horas depois chegamos na cidade de Pinnawella para visitar um orfanato diferente: elefantes. Chegamos na hora do banho, duas vezes por dia. Todos eles foram encontrados na selva, seus pais mortos por caçadores ou pelos moradores, pois eles costumam invadir suas plantações em busca de alimento, ou foram simplesmente abandonados.
Somam entre 60 a 90 elefantes. O orfanato foi criado em 1975 com 4 elefantes cujo zoologico não conseguia comportar. Como eles já se acostumaram com humanos, não mais podem ser soltos na selva e ficarão ali.
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