sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Grandes diferenças

Sexta-feira, 25 de novembro de 2011 - Johannesburg

Estou um caco e por isso quero terminar o dia cedo.
Se bem me lembro no meu ultimo post eu estava no aeroporto de Chennai (India) esperando o vôo para Mumbai (India). Ao chegar em Mumbai aí veio a surpresa: o terminal internacional não fica adjacente ao domestico como todos os aeroportos. E eu sem rupias indianas tentei tomar um taxi, o qual o motorista disse que aceitava dolares. Beleza, entrei pois estava em cima da hora e o trânsito parado. O taxista vendo que estava com pressa, chegou e me extorquiu 50 dolares (sem trânsito daria 10min a corrida). Tive que engolir para prosseguir jornada (grrrrr).

Já na fila do check-in vi vários brasileiros, mas somente comecei a falar com eles durante o embarque. Eram 2 grupos, 11 de sampa e 3 de Sorocaba, todos viajando a trabalho. Mas foi bom ver o bom humor dos caras depois de 8h30 voando madrugada adentro, desembarcando fazendo piadas e rindo, sabendo que teriam mais 9h de vôo até o Brasil. Como a fila da conexão era diferente da fila da imigração, não os vi mais.

Saí do aeroporto, liguei e meu contato veio me buscar. Estou novamente num lugar de pouco acesso (pelo menos tem internet, lenta mas tem), mas é um sitiozinho um pouco afastado da cidade (Johannesburg - Africa do Sul). E como no Sri Lanka, fico trancafiado aqui no albergue.

Embora muito cansado do vôo e 3 horas de fuso horário para ajustar, dormi apenas 1h e consegui uma carona até o shopping center mais próximo, que parece um barco e se chama Lakeside Mall, pois eu queria almoçar, comprar um cd, pegar cinema, jantar, etc, para passar o tempo e não ficar o dia ocioso aqui.

Chegando lá, o bairro inteiro estava sem eletricidade, fiquei 1h30 perambulando pelas ruas para conhecer e passar o tempo. Quando já pensava em pegar um taxi e ir para outro lugar a energia voltou e pude almoçar, já quase 17h. E foi o que deu pra fazer, almocei, procurei o cd na unica loja, não encontrei e tomei um taxi de volta. A motorista se chama Gloria, extremamente divertida e bem humorada. Me diverti bastante.

Hoje não tenho fotos. Vou colocar o almoço para não ficar sem nada. O shopping é idêntico a qualquer um de sampa, o mesmo consumismo, o mesmo capitalismo.
É estranho, mas enquanto eu devorava a minha comida, eu fiquei pensando naquela menina (Phuang) de lá do hotel de Vientiane, que saiu da cidade natal e foi tentar a vida na cidade grande, aprendendo inglês com alguns livros e praticando com os hóspedes. Vou confessar que me pesou a consciência!

p.s. Estarei fora do ar pelos próximos 4 dias, pois estarei acampando na selva.

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