Sexta feira, 6 de novembro de 2009 - Buenos Aires
Amanheceu chovendo, aliás foi a noite toda. Desde à noite que o wireless parou de funcionar no hostel.
Como sempre, foi outro dia intenso, mas não adianta querer sair cedo porque mesmo às 9h ainda está quase tudo fechado. Foi bom, como estava chovendo e era cedo, pude postar o dia de ontem. Quando terminei, já tinha passado.
Beleza, fui então ao Congresso Nacional. Enorme, mas não pude entrar porque os portões estavam fechados.
Bem, passeei pela praça em frente e encontrei o que procurava anteontem: "O Pensador", de Rodin.
Segui caminho pela av. de Mayo e andei pela rua Florida toda (parece a rua Direita). Entrei em algumas lojas, e comprei um cd de uma banda de heavy metal argentina chamada Hermetica. Espero que seja bom, pois aqui não tenho toca-cd. Ao final da rua, caí na Plaza San Martin, e logo atrás, o Monumento aos caídos nas Malvinas.
Sempre seguindo em frente, cheguei à Torre Monumental, ex-Torre de los ingleses. Esta torre foi inaugurada no ano 1916. Foi doada por residentes ingleses com motivo do Centenário da Revolução de Maio.
Esta torre fica em frente à estação Retiro, que me fez lembrar a estação da Luz.
Daí pra frente tomei caminho ao bairro Recoleta, achei o cemitério, mas antes fiquei andando uns 20min em busca de um restaurante menos caro (achei graças à menina do quiosque de informações turísticas), para recobrar as forças.
Neste meio tempo começou a chover, e foi assim mesmo na chuva que fui visitar as lápides. Comprei um mapa e fui seguindo o roteiro, apesar de não conhecer muito da historia da Argentina.
Aconteceu novamente (acho que vou me acostumar): uma mulher veio me pedir informações sobre onde está a Evita, em inglês. Foi estranho, pois como eu estava com minha chave ligada na posição "espanhol", comecei a responder neste idioma, mas ao mesmo tempo me tocou a sineta: é em inglês, e ficou a mistura. Ela começou a falar algo com uma outra senhora, e em seguida ouvi: "peraí mãe". Foi quando descobri que era paranaense, e fomos juntos à lápide.
Esperei um pouco a chuva passar e voltei para a av. del Libertador, parei para uma foto na "Floralis Generica", que abre pela manhã e fecha as pétalas ao fim do dia. Tem 23m de altura e 32m de largura maxima.
E mais à frente, o Malba, ou museu de arte latino americana de Buenos Aires, um dos pontos altos do meu dia. Não se pode bater fotos dentro, mas pude apreciar meus pintores favoritos: Tarsila do Amaral (Abaporu) e Cândido Portinari. Tem também Di Cavalcanti, Diego Rivera, Frida Kahlo, Botero, e estava tendo uma exposição de Andy Warhol.
Como no meu mapa tinha um "Jardim Japonês" ali perto, fui averiguar. Desta vez tem mesmo...
No caminho do jardim, uma coisa me chamou a atenção ao longe, e foi lá que terminei meu dia. Já que não pude ir ao Oriente, ele veio até mim: coluna Persa. Não me lembro bem onde vi aqueles touros, acho que no Louvre. Acho que foi isso... É uma réplica de uma das colunas do palácio de Persepolis no reinado de Ciro II (séc. VI-V a.C.)
Depois disso tudo, ufa, que canseira nas pernas! Tomei um táxi e realmente às vezes eu exagero. O legal foi que durante o trajeto fui reconhecendo as ruas e me localizei tranquilamente nelas e no bairro do hostel.
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Essa "Floralis Generica" é DEMAIS!!! Muito loco o cara que bolou isso! Deve ser assustador ver ela se mexendo! Joguei no Google maps e ela aparece aberta...de manha.
ResponderExcluirEsse monumento aos caídos nas Malvinas é um ponto que eu queria ver. Ainda bemque vc passou por lá! Embora seja só um muro sem graça com uns nomes numas placas de granito, hehehe!
E esse CD de heavy metal aí, hein? Pode copiar quando chegar aqui! Vou querer!!! Se quiser uma outra dica de banda BOA de heavy-rock argentina , procure por LA RENGA! É outra banda que sempre quis o CD e nunca achei por aqui...
Siga sua viagem mítica, viajante!
Abraço!
Eric