quinta-feira, 26 de novembro de 2009
San Agustin
Quinta-feira, 26 de novembro de 2009 - San Agustin
Acordei às 5h porque meu ônibus era às 6h. Beleza, cheguei no terminal 20min antes, peguei minha mochila e fui esperá-lo: 10min, 20min, 40min... quando fui averiguar, fiquei sabendo que cancelaram porque havia somente 2 passageiros. Grrrrrr...
Mais 2h de espera e saímos às 8h20 nessa buseta.
As primeiras duas horas beleza, mais montanhas, entramos numa zona totalmente rural, com plantações de milho e morangos nas planicies e gado nas encostas. Paramos para café da manhã, caldo de galinha e arroz, feijão, filé de pescado e salada, e continuamos. O cenário então mudou, um estrada de terra e lama, toda esburacada, cortando a selva, dos 2 lados só se via mato, mato e mato.
Quando saímos da floresta, um posto de inspeção do exercito, soldados com metralhadoras farejando o bus (nem me atrevi a bater fotos). E novamente mudamos de cenário, para plantações de banana, cana de açúcar e café. De repente, o ônibus pára na estrada e o cobrador pede para eu descer porque tinha chegado. Descobri que eu era o único passageiro a ir a San Agustin, e a empresa me botou no carro destinado a Pitalito, e fretou um taxi para me levar, 5km adiante. No fim, essa aventura na buseta durou 6 horas, mas uma coisa é certa: os bancos e a estrutura desse marcopolo são muito fortes!
Não sei qual o rolo, mas junto do taxi havia uma menina muito simpática, Eliana, que se identificou como "World Heritage Travel Office", ou seja, do departamento de turismo da cidade. Começamos a conversar, e com ela obti mapas, guias, informações, alojamento (1 apto com 3 camas só pra mim) e tudo mais. Legal né? como estou 1 dia adiantado no meu roteiro, vou ficar aqui.
Nem descarreguei direito, e fomos ao Parque Arqueológico de San Agustin.
Lá primeiramente visitei o museu, para me interar do contexto temporal das peças, que variam de 3500 a.C. a 1400 d.C.
Na saída, arrumei um guia, Orlando, um pessoa muito simpática, artesão e guia nas horas vagas, mas que me mostrou o parque e me deu informações preciosas que nunca iria imaginar se estivesse sozinho. Por exemplo, esta era daquelas tribos que forçavam o alongamento dos cranios...
A tarde passou rápido, e fomos jantar um prato tipico daqui: cuy. Delicioso!
Ou seja, foram muitas horas de estrada, lama, chuva, buracos, mas estou feliz. E estou começando a gostar da Colombia também!
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UAU! Vamos por partes:
ResponderExcluir1. Quer dizer que as busetas colombianas são resistentes, né seu Marcelo? Bom saber...num esperava isso delas. Achava que aqui no Bra'sil tínhamos as melhores do mundo (Marcopolo e Caio por exemplo...hummm...aqui as busetas têm nome de homem. Weird...)
HAHAHAHAHAHA!
2. a mina do travel heritage office sei-la-o-que dava banhos por 500 paus! Ce viu? Ce viu?
3. CE COMEU PORQUINHO DA ÍNDIA! WAAOOOOWWWW!!! Que inveja! Tenho muita curiosidade de provar esse bicho...ele tem cara de ser gordinho e macio! Hummm! Mas que é muito esquisito receber ele num saquinho com as fotos dle ivo e fofinho é....hahaha!
Eric