terça-feira, 17 de novembro de 2009

Isla de Santa Cruz


Terça-feira, 17 de novembro de 2009 - Isla de Santa Cruz

Nossa, me lembrei de uma coisa que aprendemos na escola: Monte Pascoal, Ilha de Vera Cruz, Terra de Santa Cruz, Brasil.

Não, não estou no Brasil. A ilha de Santa Cruz é uma das maiores e mais populadas ilhas do arquipelago Galápagos.

Para se chegar, 2h de avião pela manhã, e estou ficando louco, nesses dias, é como se num dia estou em horário de verão, em outro não, e por aí vai. Ontem foi duas horas a menos. Agora é menos uma novamente, e quando sair daqui, mais uma...

A chegada foi tranquila, o aeroporto se encontra na ilha de Baltra, sob domínio militar, e está em reformas. A primeira coisa que percebi é que ao invés de tapete vermelho, hehehe, é um capacho encharcado de inseticida. O lance de inseticida dentro do aviãao já houve desde que saí de SP.

Por ser área militar, somente veiculos autorizados podem entrar, logo depois de disputar a mala no tapa, me juntei a um grupo de pessoas com o logo do hotel, pegamos um ônibus até o limite da ilha, tomamos um barco para a outra, ou melhor, esta, e mais 50min de ônibus até o hotel, que fica bem perto da orla, a internet é um pouco precária, cai toda hora, e sou obrigado a ficar aqui no hall, onde venta um pouco e fico menos vulnerável ao ataque dos mosquitos sedentos. Mesmo assim, o hotel é legal.


Chegamos perto das 13h30, almoçamos e tomamos rumo à pé para a estação Charles Darwin, um centro de preservação e estudos dos animais e flora, porém mais enfaticamente nas tartarugas gigantes. Tem muitos cactos e iguanas também, de todos os tipos e tamanhos.




O George (para quem não sabe, é a última tartaruga da sua espécie) estava escondido em sua toca, pudera, com o calor que está, imagine ficar aguentando e posando pra turistas.


A visita terminou perto das 17h, e como tinhamos que estar no hotel às 18h30, voltamos já olhando as lodjinhas e conversando, mais precisamente com duas turistas russas, mãe e filha, com a qual rimos muito com nossas dificuldades de idioma.


Aqui ao contrário de Santiago, escurece cedo, pelas 18h, mas perguntei e o comércio fecha às 21h.

O pouco que fiquei sabendo do guia é que aqui tem perto de 15mil habitantes, a parte principal da energia é por geradores a diesel, mas estão experimentando a energia eólica e solar. A água potável é retirada de poços subterrâneos, fiquei questionando se a frequencia de chuvas seria o suficiente para suprir um lençol, mas deixa pra lá! As ilhas são todas de origem vulcânica, achei muito parecido com a Ilha de Pascoa, porém a diversidade é maior porque são de várias partes e tamanhos diferentes. Isso de certa forma é bom porque possibilitou o desenvolvimento de flora e fauna tão diversa.

Aqui está bem mais estruturado que a Ilha de Pascoa, isto é, não é nem um pouco rustico como lá, muito pelo contrário, tem até universidade!

Eu tinha pensado em jantar e tentar conhecer um pouco a cidade, mas engatei uma conversa com a Olga, a qual estuda turismo e viaja pra caramba, que acabei me esquecendo da hora e as lojas fecharam...

Feliz Aniversário, Gigica!


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