sábado, 21 de novembro de 2009

Quito


Sábado, 21 de novembro de 2009 - Quito

Ontem eu estava a conversar com uma hóspede alemã lá em Guayaquil, e ela me dizia que era seu último dia (depois de 3 semanas), sua familia tinha acabado de chegar e que iam fazer uma festa. Nesse instante eu gelei: mais uma noite mal dormida. Bem, quanto a isso, o bom foi que choveu à noite. Caramba, acho que alguém estava mal dos intestinos, era um tal de abre-fecha porta e descargas no banheiro a noite toda. Meu quarto era vizinho deste.

Levantei às 6h porque tinha pedido taxi às 6h30. Não é que esqueceram de ligar? mas beleza, deu tempo de pegar o vôo.

Cheguei em Quito às 9h e no hotel meia hora depois. Aqui é bem simplezinho, somente um quarto, tv a cabo, a internet wifi somente lá embaixo e não tem café da manhã. Mas fica bem localizado.

Após o check-in, encostei um pouco pois além de não ter dormido direito, a altitude me deu dor de cabeça (saí do nivel do mar para 2850m de altitude em 30min).

Mas beleza, era quase meio dia quando fui andar. Sem rumo, pois tirei o dia para descansar e me acostumar com a altitude e clima. Já descendo a ladeira do hotel avisto as torres da Catedral e para lá me dirigi.




Muito bonita por fora, e muito espaço vazio dentro. Mas tem suas peculiaridades. No interior da parte baixa ficam algumas catacumbas, ativas, e no exterior um monte de lojinhas de eletronica, circuitos, alarmes, componentes, elétrica, etc, um equivalente à rua Santa Ifigênia. Bem diferente, era de se esperar lojas de coisas sacras...




Não pude subir nas torres porque a bilheteira não tinha troco. Também, não queria mesmo... e fui comer. Aqui a comida é bem barata, um prato entre 2 a 7 dolares. E eu não tinha noção da quantidade, pedi o prato do dia, que custou US$5, e desta vez o Mike se empanturrou!


Do táxi que tomei no aeroporto já havia avistado alguns ônibus elétricos, e fui fuçar.


Bem legal, se chama metrobus. Custa US$0,25 e se paga na "estação". Daí vem o trólebus articulado, e a gente entra. Dentro há um letreiro com a próxima estação e a seguinte, e da mesma forma o motorista anuncia a próxima e a seguinte. Assim ninguém precisa ficar na porta. Bem legal. Os carros têm corredor exclusivo e há a possibilidade de ultrapassagem. Ah, e as estações possuem TV e um segurança, além das câmeras.

Voltando ao assunto, após o almoço tomei o metrobus em direção à estação Carolina, onde a duas quadras se localiza um parque e dentro deste o Jardim Botânico.




O que fui fazer? o que tem um Jardim Botânico? e além disso, estava tendo uma exposição de borboletas e mariposas, muito legal!








Passei o resto do dia lá e voltei ao hotel antes de escurecer, pois fui avisado a não andar à noite sozinho por aqui.

Mas nem por isso. Lá em Guayaquil também, a diferença é que aqui estou me sentindo mais seguro, estranho, né? aqui consegui me sintonizar e estou tranquilo (modo de dizer).

As pessoas daqui de Quito possuem feições um pouco diferentes de Guayaquil. Há uma miscigenação maior, pelo pouco que andei vi traços orientais, negros, indios... vi um restaurante afegão, outro colombiano, fast-foods, chineses... O biotipo por tabela também mudou, são um pouco mais altos que na outra cidade, e assim como SP não dá pra ter um "biotipo padrão".

Bem, estou gostando da cidade. Tenho somente amanhã para visitar os lugares turísticos, claro que não vai dar tempo, vamos ver no que dá!

Um comentário:

  1. Um espanhol perguntou pro índígena:
    -O que usted hace con la dívida que tienes conmigo?
    E o índio respondeu:
    -Jo QUITO!

    Aí nasceu a independência do Equador e o nome da capital. Não? Ah tá....mas podia ser vai...


    Eric

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