sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Luján

quinta-feira, 5 de novembro de 2009 - Buenos Aires



Comecei o dia cedo, pois estava com vontade de andar de trem. Olhando a tabela de horarios na vespera, o meu sairia às 06h28, 1h de viagem. O trem é no estilo suburbio, inclusive tinha uma porta que estava quebrada. Estava lotado!



Chegando na estação Moreno, tive que sair e comprar outro bilhete, para tomar outro trem, bem mais confortável (os bancos pareciam sofas). E estava mais animado, pois a penultima estação era a Universidade de Luján. Saltei no ponto final, e fiquei a pensar se ela funcionava mesmo, tamanho o deserto que estava.

A cidade me agradou muito, com aquela cara de cidade do interior, plagiando Drummond: "um carro vai devagar, um cachorro vai devagar, um burro vai devagar, devagar as janelas olham". Mas é bem jeitosa. Reparem na placa de "área escolar".


Depois de andar um bocado, encontrei um café para o desayuno.



E segui meu caminho para a Basilica da padroeira da Argentina,


A historia é mais ou menos assim: um rico fazendeiro, Antonio Farias de Sá, habitante de Sumampa,encomendara de um amigo brasileiro uma estatueta da Imaculada Conceição. Era sua intenção construir uma capela em louvor à Virgem Maria. Chegada de navio a Buenos Aires, ela seguiu viagem com outras mercadorias em carros-de-bois. Às margens do rio Luján, os mercadores fizeram uma parada. No dia seguinte, os bois empacaram e nada os fazia andar. Resolveram então aliviar-lhes a carga. De nada adiantou. Só depois que o último caixote, justamente o que guardava a imagem foi retirado que os bois saíram do lugar. Todos entenderam então que era ali que a Virgem queria ficar. Estando próximos da fazenda de João Rosendo, para lá se dirigiram em procissão, e improvisaram um altar para a imagem. Tão logo possível, construíram ali uma pequena capela que hoje é conhecida como a "detenção da carreta" ou o "milagre de Luján".

onde bati várias fotos e saí para procurar um taxi. Foi dificil, parece que não há muitos turistas aqui, e por tabela...Achei um serviço de radio-taxi e fui ao zoológico.

Bem legal, na entrada a gente compra um pacote de comidas para ficar dando aos bichos. Conheci 4 garotas brasileiras, cariocas, muito bonitas e simpáticas. São todas farmaceuticas e estão em férias de 1 semana.


E juntos descobrimos que o zoo não mais permite entrar na jaula dos leões e tigres para brincar. Mas tudo bem, tem passeio de elefante e dromedário...


Após passear pelo parque, decidi voltar de ônibus. A menina da loja de souvenires gentilmente me informou sobre o mesmo, e me trocou em moedas o valor do ticket, pois a catraca é automática.
Olha como as coisas são: eu sabia apenas que o bus parava em Buenos Aires. Quando desci no ponto final, estou de cara com o zoológico!


E pude conhecer o leão branco!


Conheci um casal de brasileiros de Belém do Pará, que estavam aqui visitando sua filha que estuda medicina.
Na saída, eles me ofereceram carona, mas como eu ia pra outro lado, resolvi pegar o subte, que curiosamente estava fora de serviço. Com isso, já um pouco cansado, pensei em pegar um taxi. Quando vi o rush que estava, resolvi seguir a pé, ziguezagueando pelas ruas, e eis que dou de cara com o Abasto shopping. Beleza, pausa para um pips e aproveitei para almoçar, lá pelas 19h45...

P.s. A internet wireless deste hostel deu pau. Deve ser por causa da chuva...

3 comentários:

  1. Olá Marcelo, tudo bem? que aventura, parabéns! apreoveita bastantante, que lugares bonitos hen!
    abraços de Marizete e familia.
    Tchau!!!!

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  2. Yatabe so vc mesmo indo a zoos em plena viagem rss de Taboão a Buenos Aires, dps mostro para as meninas
    Ma e cia

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