quinta-feira, 19 de novembro de 2009
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Quinta-feira, 19 de novembro de 2009 - Isla de Santa Cruz
Não sei se é efeito do remédio que tomei de manhã, mas minha cabeça continua balançando, de tanto que aquele barco balança.
Logo após o café, lembrei-me de ter pensado que se todos os dias se come ovo, têm-se uma overdose de vitamina A... mas isso não me impediu de comê-lo!
Bem, logo após o café tomamos um barco: 2horas de viagem até a ilha Floriano, onde já no cais nos esperava um leão marinho que não queria nos deixar passar. Olha a pose do distinto.
E nas pedras em redor, vários caranguejos alaranjados, leões marinhos, iguanas grandes e coloridas.
Pegamos um transporte e fomos a uma reserva de tartarugas gigantes. Como havia chovido, dá-lhe lama!
E um pouco mais de caminhada fomos conhecer a fonte de água da vila daqui: nesta ilha vivem apenas 150 pessoas, e ainda assim a água é racionada, 30min por dia para cada familia. Elas fazem milagre para usar e reusar. Esta fonte basicamente é resultado da condensação da água evaporada em choque com a rocha fria.
Um pouco mais adiante as ruínas (que palavra feia) da familia Wittmer, que foi deixada nesta ilha e conseguiu sobreviver nestas grutas.
De volta ao barco, visita a uma ilhota que não lembro o nome, na qual avistamos alguns pinguins, e outros puderam nadar e fazer snorkelling.
Logo após o almoço, fomos a outra ilhota,Champion, na qual finalmente pude tirar uma foto melhor do piquero de patas azuis.
E depois que voltaram os que foram nadar, mais duas horas de barco até o hotel.Mais nada de interessante depois.
Hoje haviam 2 brasileiras no barco. E diria que todos os brasileiros são simpáticos menos duas. Uma que falava mais era totalmente fútil, ambas se preocupando o tempo todo com suas aparências (como se alguém ligasse pra isso lá), e reclamando o tempo todo. Teve uma hora em que elas queriam tirar uma foto de uma tartaruga, e as russas estavam na frente. Como estas não estavam entendendo o que elas pediam, desde este instante começaram a fazer gracejos e afins com as russas. Achei de muito mau gosto e até mal-educado.
Em compensação, tenho me dado muito bem com todos aqui, desde o pessoal do hotel (o garçom é torcedor do Fluminense), com as equatorianas, com os italianos, com as russas e principalmente com Fernando, espanhol de Madrid, e não é porque estou cursando espanhol não. Passamos um bom tempo conversando sobre diversos assuntos, e é uma pessoa muito agradável.
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CARA! Essas "ruinas" aí da familia Wikket, parece um pedaço do Robson Crusoé! DEMAIS DEMAIS DEMAIS!!!
ResponderExcluirQue viagem fantástica, viajante!!!!
E esses bichos todos coloridos e desengonçados!? DEMAAAAAAAAISSSS!!!!
Eric