domingo, 22 de novembro de 2009
Mariachis e Rappers
Domingo, 22 de novembro de 2009 - Quito
Foi um dia cansativo, saí pelas 8h pensando em ir à Mitad del Mundo (linha do Equador, que divide os hemisférios Norte e Sul). Conversando com o vigia do hotel, se fosse de bus ia demorar e dar trabalho, e me convenceu a ir de taxi.
Beleza, até a metade do caminho foi tranquilo, daí pra frente a Mitad del Mundo se tornou o Fim do Mundo, pois havia uma maratona exatamente lá, e o trânsito parou. O taxista tentou desviar por caminhos alternativos sem muito êxito.
Cheguei já no final da maratona, e o monumento estava fechado por causa dela, o máximo que consegui foi isso, pela cerca.
Tomei novamente o taxi para volta e parei num sitio arqueológico chamado La Florida. Bem legal, escavações de objetos e tumbas do ano 200, que conta como era a vida dos nativos daqui. O guia foi bastante atencioso me respondendo todas as perguntas e me mostrando os metodos de escavação, análise dos objetos encontrados. Uma coisa bem legal foi uma câmera, com a qual se pode ver o que há lá embaixo, pois essas tumbas se localizam 16m abaixo.
Em seguida fui a outro sitio arqueológico chamado Rumipamba, maior e a ~5km de lá. Resolvi ir a pé, e caramba, debaixo do sol pareceu 10km! Cheguei a 10min da próxima visita monitorada, que mostrou o campus, e diferente do anterior que eram tumbas, estes eram altares para rituais para se acalmar o vulcão Pichincha, que na época era muito ativo, lançando cinzas e lava.
Bem, já era pelas 14h30 quando parei para comer, num festival de comidas típicas a poucos quilometros dali. Interessante e delicioso!
Já cansado, tomei o metrobus e dentro dele me lembrei do Mexico: lá são os Mariachis, e aqui são os rappers que ligam o playback dentro do bus e ficam cantando. Então, parei no Centro Historico e fui conhecê-lo, ou o que deu, pois era muita coisa e o tempo estava escasso.
O Centro Histórico, como o nome diz, é de uma série de casas, monumentos e igrejas mil, todas do século XVI e que agora são patrimonio histórico segundo a unesco.
Saltei na estação Santo Domingo, já de cara com a igreja e monastério deste.
Segui a rua Sucre, e já na próxima esquina, a maior igreja barroca do Ecuador, a Iglesia de La Compañia de Jesus, praticamente toda forrada de ouro por dentro. Num lapso dos caras, consegui um foto enquanto uma porta lateral estava aberta. Gostei muito desta.
Logo na quadra de cima, a igreja e monastério de São Francisco. Pena que estava fechado.
E pouco depois a Catedral. Perdão, aquela de ontem era a Basilica. Esta se situa na Plaza Grande, junto com o Palácio do Governo, como em outras cidades que já visitei.
Foi o que deu pra fazer pois já estava escurecendo.
O hotel se chama Margarita. Hoje descobri o porquê. Imagino que seja dona, que agora há pouco estava batendo de porta em porta expulsando os visitantes dos hóspedes, e estava muito brava!
Não tenho muito o que contar, pois não tive motivos para pensar muito hoje. Estou um pouco chateado por não ter conseguido visitar tudo o que queria hoje, e sei que não poderei mais, pois meu roteiro está apertado. Mas tudo bem, já conheço a cidade e seu ritmo, e descobri que também tem pirâmides ao norte, o que é mais um motivo para retornar...
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Aeeee...um festival de comilança típica!!!
ResponderExcluirTava pra mim!
E essa igreja de ouro, hein? Boniiiiiita!
Viajante comilão!
Eric