quinta-feira, 12 de novembro de 2009

No avião...

Quarta-feira, 11 de novembro de 2009 - avião

Estou passando o tempo aqui no avião. Fiquei na poltrona 1A, primeira cadeira da primeira fila, e vou dizer que não estou gostando lá daqui não. É muito na cara, e me dá uma sensação de insegurança.

Comecei o dia cedo porque já havia combinado traslado até o aeroporto. Tomei café e me despedi da Carla. No aeroporto tudo como todos eles, check-in, raios-x, policia, etc. Desde o check-in que estou com um grupo de americanos, cerca de 20. Eles falam sem parar, parece um bando de adolescentes agitados. Muito provavelmente vou encontra-los no meu caminho amanhã.

Achei Montevideo como São Paulo, me senti a mesma coisa, principalmente no centro (a av. 18 de julio se parece muito com a av. São João).


O centro velho, talvez pelo fato de ser a atração turistica daqui, se tornou um ponto "pra turista ver", cheios de lodjinhas e gente falando inglês e te puxando (extremamente irritante isso), principalmente no Mercado do Porto. Posso dizer que o que mais gostei das coisas que vi em Montevideo foi a feira livre que esbarrei ontem. Não é muito diferente das de SP, mas foi onde vi as pessoas comuns vivendo sua vida, indiferentes à minha cara de japa turista. Vou arriscar dizer que não me empolgou.

Em compensação, adorei Florida. Cidade pequena, gente simples, costumes simples e segurança. Ninguém veio querer me exorquir nem nada. Fui tratado com uma pessoa qualquer, e muito bem por sinal!


Os uruguaios me foram bem hospitaleiros. Em Florida, o hotel se chama español porque o dono é espanhol, percebi pelo sotaque e modo ligeiramente rispido de falar. Os donos do "Una noche más" são simpaticissimos e muito amaveis. Realmente é pra se sentir em casa, me senti mais uma visita que um hóspede.

Isso me fez lembrar que não falei de Buenos Aires. Os portenhos, talvez pelo fato de sempre verem turistas, nem ligaram pra minha cara de japa. Isso foi bom porque consegui me sentir com um deles. Talvez o fato de vários pelos quais passei sejam um pouco distantes, me permitiu conhecer debulhar um pouco melhor a cidade, e foi cortando as ruazinhas e fugindo dos caminhos dos turistas que vi um pouco mais do comum. Não tive chance de conversar com eles, apenas alguns do hostel, a mulher que se sentou ao meu lado no ônibus de volta de Luján, e o resto, foi brasileiros pra cá e pra lá. As argentinas são muito bonitas, não sei se pelo fato de serem morenas, ah, são todas esbeltas. As uruguaias são bonitas também, e não ficam (como as argentinas) 24h/dia produzidas, muito pelo contrário, uma beleza totalmente natural.

Agora há pouco veio o almoço, e com tantos talheres que tive que perguntar como se come (nem tinha tanta coisa). A aeromoça riu e me explicou...


Bem, atravessamos os Andes e aqui tem uma foto:


Um comentário:

  1. Aháááá! Tá lá o Fiat UNO, senhor das ruas do mundo todo!!! E esse aind aé autoridade...hahaha!

    Mais uma vez: fotos das minas argentinas dragqueens e das uruguaias sem maquiagem....cadê?

    Voar sobre os andes: WWWOOOOOOOOAAAAWWWWWWW!!!!! Quem me dera!

    Comida do avião: eca! (se bem que aqui eu destruo as barrinhas de cereais e amendoins em doses cavalares! hahaha)

    Da-lhe Cello! Siga em frente viajante!

    Abraço!

    Eric


    PS*-vc tem uma bussola ou algo assim pra saber que direção sai andando em cidades que num conhece? Peligrooooso, cabrón! Mira! Cuidado!

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