quarta-feira, 4 de novembro de 2009 - Buenos Aires
Hoje foi um típico dia de turista, visitando os pontos relevantes da cidade. Afinal não se pode ouvir o lado B sem conhecer o lado A...
Bem, saí pelas 9h e ainda assim estava quase tudo fechado. Peguei a rua do hostel e fui indo, indo e conhecendo a regiâo. O bairro aqui é bem legal, tem de tudo, um mercadinho a cada quadra, um restaurante também, lojas de cacarecos aos montes, achei eletronicos, instrumentos musicais, plasticos de todas as formas, etc.
Percebi que talvez pelo fato de ser centro antigo, o número de idosos ou quase é de cerca de 70%, e todos se conhecem.
Voltando ao assunto, seguindo a rua em direção sudeste, passei a uma quadra do obelisco e seguindo um pouco mais caí na plaza de Mayo. Mas não parei porque não era meu objetivo naquele instante, e continuei meio que sem rumo a fim de conhecer as redondezas. Depois de me dar por satisfeito, tomei rumo sul, passei pela casa da moneda, e por outras tantas ruas e plazas até chegar no Parque Lezama, cujo chafariz esta em reforma. Subindo a rua deste, bati umas fotos da igreja ortodoxa russa (fechada),
outras do monumento a Don Pedro de Mendoza (fundador de Buenos Aires), outras das ruas dali: me senti num filme do seculo XIX, e parei no Museu Historico Nacional (poxa para um museu de 1889, é tão pequeno que quase me decepcionei).
Às vezes as coisas acontecem de um modo tão estranho: quando saí, pensei que o museu abria as 10h. Cheguei às 11h04 e tinha acabado de abrir...Ao sair do museu, fiquei descansando no parque, e tomei rumo ao bairro Puerto Madero, que possui 4 diques. Bati foto de alguns, aqui tem a Puente de La Mujer ao fundo.
E foi neste sentido que segui, pela lateral da universidade catolica.Esta ponte possui 5m de largura, 160m de comprimento, 34m altura, 19 cabos de aço, e além disso é móvel...Nela fiquei a conversar com alguns turistas argentinos, do interior, não me lembro o nome, me disseram que era 6h de ônibus. Bem, com minha cara de japonês foi uma surpresa quando disse que era de sampa. Ah, antes de passear pela ponte, visitei um barco-museu chamado ´Presidente Sarmiento´. Bastante interessante, eu desconhecia o funcionamento de uma fragata com canhões e torpedos.
Depois de um tempo, resolvi voltar à Plaza de Mayo, por trás da Casa Rosada, porém como toda aquela região está em obras, não pude bater fotos desta parte. Já bem próximo desta, fui abordado por um boliviano, que queria saber quem eu era, de onde vinha, o que faço, etc. Tava na cara que era punguista, tenho sorte de morar em São Paulo e ter tomado as devidas precauções. Ainda assim, só consegui me desvencilhar dele ao chegar na Plaza, centro da maior parte das manifestações da cidade. Falando nisso, estava tendo uma passeata. Aqui tem uma foto.
Então, tem um bocado de coisas nesta praça:
- Casa Rosada, sede do poder executivo e do presidente;
- Calbido: casa/museu do tempo colonial. As peças que tem lá me lembram uma prisão;
- Catedral Metropolitana: não tem cara de igreja e sim de templo grego. Dentro está o mausoleu do General San Martin, responsável pela independência.
Após esta aula de história, já trançando as pernas de cansaço, tomei rumo ao obelisco, outro símbolo da cidade,
e de volta ao hostel, procurando um lugar para almoço. No fim das contas parei aqui na esquina mesmo e pedi o prato do dia:
Um pouco mais descansado, olhei o mapa e havia algo a 4 quadras daqui, e fui lá fuçar. Dei varias voltas na região e ao conversar com um comerciante (muito antipatico por sinal), descobri que o mapa turistico tem um bug... Ainda bem que foi perto daqui.
Muitos talvez pensem do porquê não andei de subte (metro), ou de taxi. Simples, prefiro ir a pé porque o caminho é tão interessante quanto o destino, e é assim que conheço os lugares. Se bem que os ônibus daqui são bem charmosos...
Hoje também tive dificuldades de comunicação. Percebi que quando sou eu quem começa (em espanhol), tudo vai tranquilo. Ainda assim, falo gracias e tenho como resposta you´re welcome, isso quando sabem o inglês...
Esqueci de falar, o sol está de rachar, mas quando venta, é gelado pra caramba!
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